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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Eu e sua imaginação

Lembras aquele dia que na praça uma brisa suave soprava teus cabelos? Era eu que em sonhos te acariciava. Lembras aquele dia em que no rio mergulhastes, desejando lá deixar tuas mágoas? Eu era as águas que te envolvia, procurando te consolar. Lembras aquele dia/noite, que observavas o céu? Uma estrela cintilava, brilhando com mais e menos intensidade. Era eu que no silêncio da noite declarava-te meu amor. Lembras aquele dia que em prantos de lágrimas chegastes em casa, trancaste-te no quarto, pensando estar sozinha? Eu era o travesseiro. Lembra os momentos que as vezes nas manhãs ensolaradas, o canto dos passarinhos parece de longe,  muito longe, sussurrar aos teus ouvidos? Sou eu, insistentemente tentando dizer que te amo. (Poesia escrita no ano de 1992,  e que faltou coragem para enviar para minha musa inspiradora. Espero que ela leia, e veja nos versos nosso amor não vivido.)

Amor do Passado

Era ilusão. Só agora vejo. O tempo perdido. A insinuação. As horas felizes que difamaram, o estranho poder da imaginação. Tudo passou. Felicidade Perdida. Tentativas desastradas. Inúteis saídas, Buscadas desesperadamente no calor da paixão, de um fanatismo inerme que não ouve a razão. Queria assaz,eu velejar no tempo. E em um vôo fictício encontrar os astros; Dar asas a estes pensamentos... Eles trovejam em me minha mente, tornando-me casto, sem medo de possivelmente cair em um ergástulo; Vivendo este amor inútil do passado. (Esta poesia foi escrita no ano de 1995. Muitas pessoas estavam preocupadas com o fato de eu não arrumar namorada. Rapaz solteiro sem namorada começou a correr na cidade o boato que eu fosse homossexual. O seu Joel ( aquele amigo do qual já falei aqui), chamou-me para uma conversar franca. Perguntou-me se eu era homossexual ou se meu coração estava prenchido por um amor impossível. Depois de  muito relutar, contei a ele, comendo carabola, debaixo

Elegia a Divinópolis

Um dia foste Cirinópolis. Fostes Galheiros. E hoje, sois Divinópolis. Tu és Divina, Divinópolis. Em ti, O bem domina o mal, A vida domina a morte, A alegria domina a tristeza, O trabalho domina a sorte. Tu és Divina, Divinópolis. Vejo tua força, "Menina Moça", dos poetas anônimos, que lutam contra o mal sozinhos, calados, que nas caladas da noites reflete, conclui... E escreve livros, que não serão publicados. Vejo Esperança Em tuas árvores frondosas, Nos teus jovens robustos, Em tuas donzelas carinhosas, Que aqui lutam para crescer... Muitos, um dia partiram, Mas que um dia hão de voltar Os meus olhos já viram. Eu também vejo em ti. Uma triste sina. Os homens maus, que agem na surdina, Que preparam arataca aos desavisados. Que dilarcera os pobres e engana os coitados. Vejo o teu futuro. Envolto em glórias, resurgindo do caos, sua própria história, como meiga lembrança, de passadas auroras. Vejo Homens que vivem no silêncio, como c

Ei!!!!!!!

Ei! Olhe para minha panela! Ela não tem feijão. Olhe para minha cama! Ela não tem colchão. Mas, Obrigado Senhor, Por que não durmo no chão. Ei!! Olhe para minha casa! Ela não é rebocada. Olha para minha lavoura. Ela é feita de enxada. Minha casa não tem banheiros; E suas portas estão quebradas. Olha onde estão as minhas roupas!! Dobradas em um mísero malote. Meu sapato está rasgado; Mas até que sou um menino de sorte. Não preciso comer ratos para me livrar da morte. Ontem fazia frio, Que triste recordação, Meu cobertor era fino. Não dava acomodação. Fiquei triste, perdi o sono. Então, lembrei-me do que fizestes; Quando fostes pregado na cruz Nem mesmo roupa tu tivestes. Ah! Obrigado senhor. Por ensinar-me esta lição. Ensina-me a amar-te. E a sofrer com resignação. (Poesia escrita quando tinha 11 anos de idade. Visto pela professora foi motivo de eu ter me tornado Carteiro Aprendiz, meu primeiro emprego, no ano de 1985. Assim pude vender menos doces na

O Lar, a família e o Estado democrático

Esta democracia III - Os caminhos da mudança - A valorização da família. Tenho defendido insistentemente de que o desenvolvimento do nosso estado passa por um forte investimento no ser humano. Dentre os artigos escritos podemos rever http://nelsonsoaresdossantos.blogspot.com/2010/11/eu-estava-certo.html, ali, eu defendia que o fortalecimento da democracia e o investimento no ser humano passava por algumas questões como Fortalecimento da UEG, Fortalecimento da rede de proteção social, Investimento na Educação, Ciência e Tecnologia. Hoje, quero falar de um assunto que parece ser o ponto de partida para que todos estes pontos já discutidos venha a ter sucesso - O investimento e a valorização da família. O estado pode contrbuir para valorizar a família na medida em que fortalece os seus laços, esclarece os caminhos para a paz familiar e age como estado educador. Eu sempre acreditei que a família é a base da sociedade, a célula mater, assim aprendi e nunca duvidei desta verdade. E por

Eu e você

Você precisa querer Eu preciso ser querido. Você deseja amar. Eu desejo ser amado. Eu quero corresponder. Você ser correspondida. Vamos unir nossos desejo, E mudar as nossas vidas. (Poesia escrita no ano de 1991, no Instituto Adventista Brasil Central)

Aurora da Madrugada

Quando ao alto o sol se esconde na aurora de nossas vidas, E os seus raios se esvaecem nas lembranças esquecidas, lembra-me os tempos antigos que são vividos de novo Nos ideais atrevidos dos que vivem dentro de um ovo. Somos mais que vagalumes vagando na escuridão, Somos mais que borboletas voando perdidas no espaço, Somos mais que águias douradas voando pela imensidão, Na estrada escura da vida que vamos pegando à laço. Sons retumbam aos nossos ouvidos enquanto não temos voz, e se algemam as mãos calejadas dos que defendem albatroz.. Eu vejo em névoas expensas as figuras dos marajás, que nos meus sonhos perdidos ficam presos em alcatraz. Como bravos napoleões correndo pela rua à lutar, Vejo um formigueiro humano incendiando o mar... E nos vórtices velozes vagando com cravas dores. Vejo homens e mulheres pensando viver amores. E remoendo o passado, no auge da dor, do sofrimento e agonia da ilusão recolhida e do amor à filosofia que aprendeu, Pensam que são felize

A Beleza de uma criança

Posso vê-la bela a sorrir. O seu sorriso é o meu alento e acalanto. O meu sonho o encanto; a doce paz que me faz dormir. Posso vê-la vela a cantar. O teu canto é a voz dos anjos; sua simplicidade lembra os arcanjos; E assim, ensinas-me a amar.

2010 está terminando?

Eu confesso que sinto vontade de não escrever nada sobre o ano de 2010. Não sou naturalmente pessimista, mas foi um ano que gostaria muito de esquecer. Foi um ano no qual as rosas que eu plantei não floresceram e apenas os espinhos ganharam vida. Perdi meu emprego, perdi a família, perdi amigos (morreram, pois se estivessem vivos não teria perdido, pois amigos que se perde é por que nunca foram amigos). O meu doutorado termina o ano com prejuízos incomparáveis. Quando olho de outro ângulo no entanto, vejo que pode ter sido o melhor ano da minha vida. Tem sido assim. Há muito tempo aprendi a compreender que tudo na vida possui dois lados. Quando se olha com atenção logo se vê que muito pode se aproveitar daquilo que parece ruim. O primeiro exercício é olhar para os lados. Quando fazemos isso logo vemos que tem muita gente em melhor e em pior situação do que nós. Este exercício pode nos ajudar a ver nossa pequenez ou nossa virtude de ser igual aos demais, e, de ser apenas um ser di

As tormentas da vida

Há momentos em nossas vidas nos quais a tormenta parece forte demais. Olhamos para um lado, olhamos para o outro lado, e tudo parece escuro. Não se vê luz, não se vê saídas, não se vê caminhos. Há momentos em nossas vidas que pensamos ter chegado a hora de desistir. É aquela hora em que tudo parece dar errado, quando tentamos, tentamos, e em cada tentativa o que conseguimoso é apenas mais um fracasso!! Há momentos em nossas vidas que até mesmo as descidas são difíceis. Aqueles momentos quando parece que vamos perder tudo que construímos e ver desconstruir tudo que somos!! Há momentos em nossas vidas que olhamos e não vemos a família amada. Olhamos e não vemos a carreira que construímos; olhamos e não vemos o futuro que sonhamos. Tudo que construímos colocando pedra por pedra a cada dia, tijolo por tijolo, vemos derrubados pela tempestade, levados pelo vento, destruídos pelas enchentes do ódio, da inveja, e, de tantos outros males que nos atacam. Há momentos em nossas vidas n

Artigo sobre o Nordeste Goiano

O Diário da manha publica hoje na coluna opinião, artigo interessante do meu conterrãneo João Beltrão Filho. Confiram. http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8425&contpag=1

Viva a Justiça Brasileira. - Cai o Prefeito de Goiatuba

Depois de publicado no Diário de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, finalmente os jornais estaduais publicam notícia sobre Goiatuba,e, finalmente uma boa notícia: O Tribunal de Justiça confirma cassação do prefeito Marcelo Coelho. Viva a Justiça Brasileira, viva a Justiça de Goiás. Além do processo que culminou em sua cassação pelo TJ, o Prefeito Marcelo Coelho enfrenta uma dezenas de processos na justiça. E, olha, que se todas as irregularidades existentes na cidade de Goiatuba se trasnformasse em processo Judicial, certamente o prefeito Marcelo Coelho estaria enfrentando uma centena de processos judiciais. O Prefeito Marcelo Coelho não tem o mínimo respeito pela pessoa humana, não respeita as leis, não respeita nada. Sente-se como se fossse um Deus na cidade. Em Goiatuba é mais fácil conseguir falar com o Papa João Paulo segundo, ( e não estou errando, é com este papa mesmo, falecido) do que alguem conseguir falar com o prefeito Marcelo Coelho. Eu já ouvi de vári