Carta aberta a Radio União FM de Goiatuba - Entrevista da FAFICH

Conta-se que um bom jornalismo deve ouvir todas as partes envolvidas em um processo, apurar a verdade e só apenas levar ao ar para os seus ouvintes a mensagem com a informação exata. Não é isso que acontece em Goiatuba. Em Goiatuba tudo sofre a influência vil do prefeito e seus comparsas. E o domínio ali é tão terrível que ninguém ousa  reagir. Nem a camâra municipal, nem qualquer orgão de fiscalização que seja. Uma tolerância incomum a todos os tipos de erros de todas as formas e tipos.
Na última semana a rádio FM de Goiatuba foi protagonista de um desses absurdos. Realizou uma entrevista com os dirigentes educacionais de Goiatuba onde o objetivo pretendido seria esclarecer para a população as razões da baixa qualidade do ensino superior da FESG/FAFICH. Para isso, montaram um espetáculo horrendo convidando o desinformado presidente da Associação das Mantenedoras do Ensino Superior privado de Goiás. Juntos todos fizeram todas as críticas possíveis ao MEC, tentando fugir da responsabilidade do desastre que tem sido o ensino superior em Goiatuba.
O que eles não contaram a população foi:
1. A causa da baixa qualidade do ensino está ligada a falta de titulação da maioria dos professores da faculdade;
2. Que com o intuito de economizar o Prefeito Marcelo Coelho e o Presidente da FESG cortou todas as verbas de pesquisa no ano de 2009/2010;
3.Que o prefeito e o Presidente da FESG descumprem a lei, persegue professores, mesmo quando estes estão em processo de qualificação em Universidade renomadas do país, fazendo com que estes professores simplesmente abandonem a Faculdade.
Estas são algumas das questões que são de fato a motivação para tão baixa qualidade do ensino. Ainda tem o fato de que falta livros na biblioteca, falta incentivo para os professores participarem de congressos científicos, para publicação, etc.
É possível criticar sim o Enade. É possível criticar os critérios do ENADE, mas não é possível responsabilizar o MEC, quando alunos estão saindo da Instituição como o mínimo de formação, e mesmo aqueles alunos dedicados tem dificuldade de alcançarem um nível de formação adequado  na Instituição.

Nelson Soares dos Santos é professor concursado e efetivo da FAFCIH, demitido, reintegrado por força judicial, demitido novamente, tem mais de 200 mil de indenização para receber da Faculdade, e na sua segunda demissão foi demitido enquanto realiza a qualificação no nível de Doutorado pela Universidade Católica de Goiás e já recebeu até ameaça de morte para desistir de receber os precatórios a que tem direito.

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