O dia da mentira, o pastor americano e Bolsonaro no Brasil



O dia da mentira foi marcado por notícias que poderiam mesmo serem apenas uma mentira de brincadeira de mau gosto. No entanto, e infelizmente não foi. No Brasil, colocando sombra no luto de por nosso querido vice-presidente José Alencar, Jair Bolsonaro ocupou as manchetes. No mundo, o pastor americano maluco e extremista que acredita que só ele tem a verdade, queimou o alcorão; no Afeganistão fiéis do Islão revoltados atacaram a sede da ONU.
Jair Bolsonaro freqüenta o topo dos comentários e notícias da imprensa devido esta nossa morbidez por coisas ruins. Não devíamos dar ouvidos a este tipo de maluquice e extremismo. Devemos defender o diálogo. A luta dos negros por igualdade não tem nada a ver com extremismo. Que seja feito investimento na escola pública para que todos tenha escola de qualidade e se crie uma forte rede de proteção social para que ninguém passe fome e não precisaremos de cotas. Que sejam respeitados todos os quesitos da constituição nacional e nem mesmo Bolsonaro teria tanto direito a voz, pois, pelo que se sabe racismo é crime inafiançável. José de Alencar saiu da mídia não só pela morbidez da nação mas por que não é interessante para os que ficam admitir que temos tantos poucos homens na política com elevada estatura moral. No entanto, o forte apelo nacional de carinho por ele mostra que o nosso povo quer crescer, quer se elevar, quer combater a corrupção e construir a paz e a justiça social em uma democracia sólida.
O pastor americano há muito tempo vinha fazendo ameaças de queimar o alcorão. Em um primeiro momento até mesmo o Papa  Bento XVI interferiu alertando para que não o fizesse. Logo depois, todos esqueceram e lá se foi o pastor queimar o alcorão. O problema é que pessoas como o Pastor Americano e o Jair Bolsonaro nunca ficam satisfeitos, sempre estarão a procura de alguém para queimar na fogueira; são os velhos discípulos de Hitler. Hoje, queima-se o alcorão, amanhã serão os católicos o seu alvo, depois os budistas, hinduístas; afinal, para o pastor, apenas ele tem a verdade, e é ele o único enviado de Deus.
Como demonstração de sua insensibilidade o pastor não se sente culpado pelo ataque da ONU, e, ainda mais, defende atitude firme contra a violência dos afegãos. Não seria isso uma brincadeira? Quem irá punir o pastor pelo desrespeito ao alcorão? Gostaria ele de ver o livro em que acredita, no caso a bíblia sendo queimado? Não creio ser este o caminho. O mundo precisa de paz e não de guerra, de tolerância e não de hipocrisia.
Por fim, falemos de tolerância. É de tolerância que precisamos. Precisamos nos sentir responsável pela construção de um mundo de paz, reprovando moralmente todos os atos, palavras, atitudes que possa ser incentivadoras da intolerância, da guerra, e de todas as formas que possa colocar um homem contra outro. Chega a hora de entendermos que somos todos irmãos e que nossa família é toda a humanidade. Um futuro de paz nos espera.

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