A morte e o inevitável. Homenagem a Itamar Franco.


Somos todos mortais;
Esta é a lei da vida; no amor ou na fidelidade;
A vida é assim: uns vivem menos, outros vivem mais.
No ódio ou na traição; na bondade ou na maldade;
Quando diante da morte, nós somos todos iguais.

A vida é assim. Somos o que temos de ser.
Estamos onde devemos estar.
Só uma escolha poderemos sempre fazer;
Deixar ou não nossa luz brilhar.

Em um mundo de escuridão;
Quando as virtudes parecem não mais existir;
O silêncio das batidas de um coração;
Faz-nos parar, pensar, e olhar para o porvir.

Quase toda a morte é sentida;
Mas se um grande homem se vai;
A cidade fica desguarnecida
E o sol parece que não vai brilhar mais.

Grandes homens que  deixam mundo,
Não esqueçam jamais a dimensão da matéria.
Ajude-nos a entender o sentido mais profundo;
A entender que a vida só tem sentido combatendo a miséria.

Faça-nos aprender que somos todos irmãos;
E que não vale a pena a vaidade e poder;
Que é desprezível afundar na corrupção;
Por que bons ou maus, ricos ou pobres todos iremos morrer.

O que levamos daqui, são as virtudes e a esperança;
O que deixamos, de verdade, o exemplo vivido.
Então seremos lembrados pela maldade ou bonança;
Ou por que fomos pequenos, seremos bem esquecidos.



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