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Mostrando postagens de junho, 2012

Dúvida Linguística

Estou com dúvida Linguística. E envolve o verbo amar. A dúvida envolve outro verbo. O verbo recomeçar. Um dia eu conjuguei. E no verbo amar – Eu amo. Eu o conjuguei no presente; E por que não o pronunciei, Fiquei anos, pensativo – E sempre o conjugando no presente do indicativo. Depois de muitos anos passar, Já quase no meio da jornada. Eu resolvi pronunciar – Quando se encontra a amada O coração precisa gritar, E com o coração em débito, Então eu o conjuguei, no presente e no futuro do indicativo, No futuro do pretérito, Gritei de todas as formas... e todo jeito. No Pretérito perfeito, E no ainda mais que perfeito. Buscando a felicidade, e fugindo do estar pensativo. Eu o conjuguei novamente – no futuro do presente do indicativo. Eu amo, eu amei, eu amara, eu amarei. Mas, teu coração não ouviu... Desapareceu, e no silêncio sumiu. E minha alma silenciou. Pois quando o coração grita, Toda al

Um antigo Mistério

O sol nasce mais uma vez... E espalha seus raios na natureza. O brilho espanta toda a escuridão da noite... E eu ainda mantenho aquela antiga tristeza; Por não desvendar um antigo mistério – Por que? Por que tenho de te amar tanto assim? Agora são meio dia. E olho para os lados. Vejo natureza natural, e natureza artificial. A destruição joga todos os   dados... E eu, eu ainda continuo aqui parado... Não vejo solução, se isto for um mal... Por que? Por que tenho de te amar tanto assim? Por que tenho de te amar tanto assim? E as horas passam, e os pássaros   voam... E a tarde chega, os raios de sol se enfraquecem... E eu, continuo, amando, amando, amando tanto assim. E toda esta força, toda esperança, que existe, Não passa do reflexo destas horas tristes... E o sol descamba pelo horizonte... Retorna mais uma vez para a antiga fonte. E tudo mergulha na escuridão da noite.. O meu coração sofre terríveis açoites, E, geme, e grita, e solu

O mistério do teu silêncio.

Digas-me o que passa em tua alma. Conte-me do mistério do teu silêncio. Não podes roubar-me   minha doce alma. Nem roubar meu sono e meu alento... Deixes que minha alma acompanhe a tua... Mesmo que seja para as profundezas do inferno de Dante. Pois esta vida, que transformada em uma “Divina Comédia”, nua. Não desejo ser mais que um rebelde infante... Vale o sacrifício para ouvir os gritos da tua alma. Mergulhar no teu silêncio, profundo e varonil. Alojar nos teus seios de Isis orvalhada.... E vencer com amor   o prazer mais vil. Conte-me do silêncio da tua alma... Antes que fique nu o meu coração...

De coração para coração – Poesia para tua alma

  Olho-te E quando vejo, e o que vejo, não são teus olhos, Vejo teu coração e tua alma. No teu olhar cinzento, vejo a busca do infinito. No teu olhar distante é que sinto as batidas do teu coração. Na tua busca do infinito, vejo meu próprio caminhar. A estrada longa, cheia de pedras e obstáculos. Na tua caminhada vejo os sonhos de uma mulher para se amar. Na tua coragem, nos teus pensamentos, todos os motivos para te admirar. No teu coração, vejo marcas, marcas de um passado que resiste a sangrar. Nas marcas, vejo dores de amores vividos a luz da lua. Nos amores, vejo medos de que o futuro se torne o passado a mortificar. E, estendo-te   minhas mãos, na esperança que a felicidade não esteja nua. E em tua alma, ... Só minha alma poderás dizer. Pois que o amor que transcende o coração só dialoga de alma para alma. E, resiste, e caminha, e segue, e retorna.... E, mesmo em meio a dores segue calma.. Escondida no teu doc

A audácia da Justiça

Nelson Soares dos Santos Há um tempo atrás ouvia-se muito sobre esperança. Na campanha de Lula a Presidência da república, pregava-se aos quatro cantos a esperança. Contra o medo, o desespero, a miséria, a solução era sempre a mesma: a Esperança. Depois, e logo em seguida, no que se considera o centro do mundo, Obama também pregou a esperança. E o título de uma de suas biografias autorizadas tem como título “ A audácia da esperança”. Confesso que li e fiquei frustrado, sonhava encontrar muito mas do que encontrei. Aos poucos fui percebendo que não era esperança que minha alma buscava, o que me movia, e me move não é a esperança é o espírito de Justiça. Então se um dia alguém escrever uma biografia sobre minha pessoa, se por acaso eu fizer algo grandioso, será movido pela justiça, e então, minha biografia ficaria bem se tiver como título “A audácia da Justiça. Diga-se em primeiro lugar que não se trata de desejo de vingança, e sim de Justiça. Platão dizia que a justiça es