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Mostrando postagens de 2014

Por que fazer Política.

Nelson Soares dos Santos [1] Recebi hoje uma convocatória para uma reunião da executiva do diretório municipal do PPS Goianiense. Como resposta pedi o meu afastamento em uma carta. A questão que me move é “Por que fazer Política”? A convocatória da reunião vem com uma pauta: eleições 2016. A questão é que mal terminamos a eleição de 2014, não fizemos nenhuma avaliação da participação do partido no processo eleitoral, e não sabemos qual será o real papel político do partido no ano de 2015. É claro, dirão muitos, que estou sendo inocente. Dirão que quem manda no PPS Goiano é o Marconi e  que o partido fará tudo que o Marconi quiser ou mandar. Neste caso e se este for o caso meu afastamento é acertado. Não concordo com a política educacional, e tão pouco com diversas outras políticas do Governador. O pior é que se esta for mesmo à questão o açodamento em lançar candidato à prefeitura de Goiânia só está relacionado com a disputa de cargos na base do governador.  A disputa de cargos e

O PPS e Igualdade Racial no Brasil.

  Nelson Soares dos Santos [1] Na Cidade de Salvador para participar da reunião do Movimento Negro da Coligação na entrega da “Carta de Salvador” a Marina Silva pude conhecer melhor nossa candidata a presidente. Olhar calmo, demonstrando certo cansaço pelas atividades do dia, exalava uma bravura serena típica daquela característica habermasiana de quem compreende o papel do político na Esfera pública burguesa.  Na entrevista Coletiva, ouvindo Marina, fiquei  a lembrar das propostas feitas no Congresso Nacional do PPS, Partido Popular Socialista, pela criação de uma coordenação Nacional de Igualdade Racial e da tentativa de criarmos um movimento que plantasse um novo modelo de luta por igualdade racial no país. Chamamos nossa proposta de “Política Humanista de Igualdade Racial”, por que nossa ideia não criar mais um movimento negro no país, mas reconhecer que o Brasil é o país da diversidade e que estamos condenados ao respeito às diferenças. Não significa que não compreenda

1ª Carta Política,, - Quem Sou eu.

Sou professor Nelson Soares dos Santos, Professor Universitário, Técnico em Magistério, Licenciado em Pedagogia pela Universidade do Tocantins, Mestre em Educação Pela Universidade Federal de Goiás e com Doutorado Incompleto pela Pontíficia Universidade Católica de Goiás em Educação.  Nasci no Povoado de Ouro Minas, Nova Roma, cidade do Nordeste Goiano, Sou pai de duas filhas, e, Sou Candidato a Deputado Estadual e meu número é 23.345. Sou candidato por que acredito que a vida que queremos ter nós a podemos construir. Durante toda minha vida trabalhei diuturnamente em diversas áreas da sociedade como voluntário, mas foi na política que dediquei grande parte do meu tempo. Aos 12 anos de idade eu já militava pela em defesa da Educação Pública e embrenhava pela luta em favor de melhores condições para os educadores. Na época, liderados pelo então Presidente do Sintego Niso Prego e Osmar Magalhães. Participei ativamente das discussões da primeira LDB, e de todas as discussões que deram

Balanço e Propostas de campanha.

Nesta Sexta -Feira, avançamos um pouco mais no nosso trabalho. Além das questões burocráticas, ouvimos, pessoalmente, ou por meio das redes virtuais, diversas propostas que podem ser incorporadas no nosso trabalho político doravante. Vejam as propostas mais interessantes: 1> Campanha Propositiva. - A maioria das pessoas que nos incentiva nesta lut a acreditam que o melhor mé fazermos uma campanha propositiva. Nada de que ficar falando de A ou de B. apenas buscar compreender as necessidades do povo e sintonizar com elas. 2. > Fim das Cotas e efetivação da igualdade de oportunidades aliadas ao mérito. Uma proposta interessante, embora possa ser polêmica. Hoje, as cotas são uma forma de inclusão, embora já saibamos que elas possuem uma série de inconvenientes. A proposta de se lutar por uma escola igual para todos na base, e diferenciar pelo mérito intelectual de cada um já é adotado em alguns países. Creio que é uma questão que merece discussão. 3. > Projeto de lei que deduza o

Três princípios básicos para uma Política Educacional

Nelson Soares dos Santos [1] No ano de 2010, coloquei-me o desafio de trabalhar na discussão de uma nova política educacional para o nosso país. Naquela época entendia que, o primeiro passo, para que pudéssemos ter uma discussão verdadeira sobre Educação era ter um partido político onde seus dirigentes se comprometessem a discutir a questão com seriedade. Sendo assim, propus como delegado, no Congresso Nacional do Partido Popular Socialista que fosse aprovado uma moção na qual todos os dirigentes, militantes, parlamentares e gestores do Partido deveriam encarar a educação como elemento prioritário da política do partido. Os resultados foram bons. No nível federal, os parlamentares passaram a participar efetivamente da discussão da política educacional, o partido assumiu uma cadeira na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e participamos ativamente da aprovação do Novo Plano Nacional de Educação. Internamente, a questão educacional foi discutida em Conferência Nacional

Argumentos que justificam a mudança dos rumos na Política Educacional

Nelson Soares dos Santos [1] Desde 2010 venho insistindo que o PPS, ( Partido Popular Socialista), do qual sou militante e dirigente assuma um protagonismo na luta por uma educação de qualidade. Em 2010, aprovamos uma resolução pela qual os parlamentares do partido passariam a luta e apoiar as causas da educação. Desde então, o partido participou ativamente das lutas para aprovar o Plano Nacional de Educação e toda as medidas, as quais acreditamos contribui para avançar a valorização da educação como política pública. Em 2013, aprovamos uma moção na qual a luta pela educação de qualidade se tornou um dos eixos de luta prioritários do partido. Embrenhamo-nos nesta luta não apenas por ser educador e sensível ao sofrimento que vive os profissionais da Educação do país, e ao processo de desvalorização que vem se dando ao campo educacional; mas, sobretudo, por acreditar que pensando um modelo de educação é na essência pensar um modelo de sociedade. E se nós queremos um modelo de s

As mentiras de um Governante e o lixo pela cidade.

Nelson Soares dos Santos [1] Um dos problemas graves de uma democracia é que nem sempre se é governador pelos melhores. É muito difícil que em uma democracia os governantes sejam os melhores, por que, ser governado pelos melhores seria uma Aristocracia, e para que fosse possível uma aristocracia existir em um regime democrática deveria haver um nível muito alto de formação  política e mais ainda, uma ética inolvidável dos cidadãos. Entretanto, mesmo na democracia é preciso critérios, e espera-se dos governantes que tenha respeito pelas leis e alguma forma de observância de uma  ética que mantenha a sociedade saudável. Os Governos do PT tem prestado um desserviço a sociedade. Mais de uma vez ficou patente nos noticiários dos jornais que os governos vem mentindo. A mentira é um mal terrível e quando vem de uma pessoa pública é perigoso por que é como se dissesse para o cidadão comum: “ Olha, eu faço, e se eu faço, você também pode e deve fazer”. Tal atitude tem sido frequente em

Cinco razões para votar em Eduardo Campos (PSB) sem precisar falar mal do PT

Nelson Soares dos Santos [1 ] A guerrilha eleitoral nas redes sociais já começou. É uma guerra suja que tende a destruir reputações e até mesmo vidas, uma vez que muitos envolvidos pela emoção não medirão as consequências das palavras tresloucadas que deixarão no ar. Parece que o único meio de defender o candidato no qual se acredita é falando mal dos adversários. Em algum momento ate parece que não são adversários, são inimigos. E corre-se o risco de laços familiares se enfraquecerem, amizades se desfazerem por causa de uma paixão momentânea que a grosso modo, a história mostra que não há justificativas para tanto. Por isso revolvi meditar e encontrar dez razões que justifique meu voto em Eduardo Campos sem que seja preciso falar mal do PT. 1ª Razão. Arejar a democracia. O PT está a 12 anos no poder. Quem estuda ciência política sabe que quando um governante fica muito tempo no poder cria-se uma forma de crostas, uma turma de puxa-sacos, sanguessugas que passam a sugar o b

Diário de um Perplexo: O PPS e a Luta contra a Cidadania Mitigada.

Nelson Soares dos Santos [1] O PPS tem um histórico de lutas em defesa de uma Goiânia Melhor. No Governo de Pedro Wilsom teve a vice-prefeitura na tentativa de oferecer a cidade dias melhores. Conhecendo os rumos que o PT dava a forma de administrar, rompeu com o PT e nas eleições seguintes apoiou o candidato do PP. Em 2006, lançou candidato próprio na disputa pela prefeitura, aliado ao Partido Verde, quando o partido já apresentava sua vocação em defesa da sustentabilidade. Em 2010, lançou chapa aliado ao PMN ( Partido da Mobilização Nacional), desta vez na luta para evitar o descalabro que hoje reina por todos os lados. Em todas as situações o PPS defendeu uma Goiânia Criativa, humanista, democrática, sustentável, com valorização da Educação e dos educadores. O PPS defendeu uma gestão focada no poder local, na valorização da cidadania, na participação popular, no respeito as leis e no que tem de mais nobre no ser humano. O PPS sempre lutou para que Goiânia crescesse de fo

PPS 2014 – A Oportunidade de Construção de um partido Nacional.

Nelson Soares dos Santos [1] Quando definiu em seu Congresso Nacional, instância soberana, apoiar a candidatura de Eduardo Campos para Presidente da república e arregimentar forças para derrotar o Lulo-Petismo, o PPS, pode ter feito mais do que se vê nas aparências. Na verdade, colocou-se a si mesmo o desafio de dizer a sociedade se quer ser um partido com Força Nacional ou se continuará a ser um partido médio e coadjuvante de outras forças de oposição ou situação. E, esta questão será definida pela forma com que cada diretório regional vai lidar com a liberdade de fazer coligações regionais, e, ao mesmo tempo cumpri a deliberação feita no Congresso Nacional de apoio a Eduardo Campos. Na verdade, o partido estará lidando com um dos desafios da modernidade: a afirmação ou não da importância da Instituição “Partido Político”. É sabido de dirigentes, militantes e simpatizante dos partidos políticos, que estes enfrentam uma crise de reafirmação perante a sociedade, e que é cada vez

Diário de um Perplexo: Goiânia merece mais.

Nelson Soares dos Santos [1] Os Educadores da cidade de Goiânia estão em greve, noticiam os jornais do Estado. Reivindicam mais uma vez melhorias nas condições de trabalho, melhores salários, mais respeito, etc. Estão certos os educadores. Greve é um direito constitucional e deve ser usado sempre quando o poder público ou os patrões se recusam a ouvir as necessidades dos trabalhadores. Entretanto, a questão na cidade de Goiânia é extremamente mais grave. O problema dos educadores da cidade de Goiânia pelo que se lê nos jornais, e se vê em todos os cantos da cidade é um dos menos graves. Goiânia está mergulhada em uma crise que nunca vi nos últimos vinte anos da história da cidade. É de longe, a pior gestão dos últimos 30 anos de história. Recentemente o lixo esteve espalhado por toda a cidade. Era lixo que não acabava mais. No setor Sudoeste,  era possível ver urubus voando sobre os lixões espalhados pelas ruas, e até, mesmo os setores mais nobres, as ruas principais, e os pa

A questão Educacional e as Eleições do Sintego.

Nelson Soares dos Santos [1] Os últimos anos não foram bons para a Educação. Os salários são ruins, a infraestrutura é péssima, as verbas são insuficientes, os professores estão adoecendo, a gestão e os resultados são os piores do mundo. Isso praticamente todos aqueles envolvidos no processo educativo e nas políticas educacionais possuem a consciência. A questão é que quando se resolve buscar um culpado o primeiro apontado são os gestores públicos, mais especificamente prefeitos, governadores e Governo Federal. O que poucos tendem a observar é a contribuição que tem dado os pais e os próprios profissionais da Educação  para a construção da decadência da escola ou da Educação pública neste país. Eu poderia falar sobre os pais, ou sobre os governos. Vou falar um pouco dos próprios profissionais da Educação, aproveitando as manchetes que ainda estão quentes na memória dos Goianos. As eleições do Sintego acabam de acontecer, mas nos próximos cinco dias haverá recontagem de voto

Roberto Freire, Presidente Nacional do PPS: A voz do Otimismo e da Esperança.

Nelson Soares dos Santos [1] Segunda Feira dia 26 de Maio próximo o PPS Goiano reunirá seus  afiliados, dirigentes e Simpatizantes para receber Roberto Freire, presidente nacional da Legenda. Entre entrevista e reuniões políticas com aliados, estará presente na inauguração da nova sede do PPS em Goiás, hoje presidido por Marcos Abrão, uma aposta que o partido está fazendo na luta por ter um deputado federal por Goiás. Roberto Freire tem andado por todo o Brasil, colocou-se a si mesmo a missão de unir a  oposição para derrotar o Lulo-petismo e criar uma nova alternativa de Governança para o Brasil. Quem acompanha suas falas Brasil a fora, vê um eco de Otimismo e Esperança; e, uma vontade férrea de mudar os rumos do pais, e as formas atuais de se fazer política. Quando conheci Roberto Freire, já havia conhecido e até convivido com outros ícones da resistência a Ditadura no Brasil. Convivi com Aldo Arantes, que uma citação apenas já dá ao leitor a importância que o mesmo teve

Três dilemas de Friboi

Nelson Soares dos Santos [1] Friboi tem muito dinheiro. Isso todo goiano já sabe. Entre as famílias mais ricas do país e dono do maior frigorífico do mundo são as credenciais mais apresentadas para que se proponha a governar o Estado. Apesar de todo dinheiro que se tem, Friboi vive os dilemas de um general inexperiente. Não parece saber comandar, não parece compreender a arte da política, e tão pouco ter a sensibilidade da preocupação com o bem comum. Fica claro que os objetivos de Friboi não são o bem comum do Estado, e sim, criar as condições para que sua empresa torne –se ainda mais poderosa, principalmente por que governará um dos estados com maior potencial agropecuário do país. O maior dilema de Friboi, e para a sorte dos Goianos, foi ter tentado tomar o PMDB de assalto acreditando que passaria fácil por cima do velho guerreiro Iris Rezende Machado. Dilema 01 . Não ter liderança política. Como todos aqueles que não possuem lideranças de base Friboi utilizou o único estrat