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Mostrando postagens de agosto, 2015

A lei da semeadura

“Quem canta, espanta seus males; se diz. Quem planta, é quem colhe, é quem finca raiz. Rolando Boldrin [1] Nelson Soares dos Santos [2] É “comum ouvir expressões do tipo: “Quem planta ventos, colhe tempestades”, ou do tipo, “ Tudo que você semear também colherá”. Esta última expressão foi pronunciada por Jesus, o Cristo em sua famosa parábola do semeador. Nela, um semeador sai pelo mundo a semear, e joga suas sementes e diversos tipos de terra. Em alguns tipos de terra, a sementes, germina, dá frutos, em outros não. Apenas seca ou germina plantas mirradas e com frutos mirrados. O que  tem comum a parábola do Cristo, os ditados populares e  letra da música em epígrafe desse texto é que todas se referem a Lei da semeadura. Assim como a lei da gravidade, a lei do movimento uniforme, e tantas outras leis, a Lei da semeadura é uma lei que participa do Governo do Universo, é uma lei exata e que dela pode ser tirada algumas conclusões: 1. Ninguém pode colher se não houver pl

A ocasião faz o ladrão?

Nelson Soares dos Santos [1] Em tempos de crise moral, de apuração da lava jato, mensalão, tremsalão e tantos outros escândalos de corrupção que assolam o país talvez seja necessário perguntar – A ocasião faz o ladrão? Este é um ditado repetido pelo senso comum ou conhecimento popular e quem nem sempre paramos para refletir sobre ele. Exemplos não nos faltam. Como explicar o fato de que os dois tesoureiros do Partido dos Trabalhadores tenham sido presos por corrupção e ainda assim, o Partido conseguiu achar um terceiro para colocar no lugar do segundo preso? Como explicar o grande número de servidores públicos que se corrompe? Alguns dizem que, dificilmente uma pessoa colocada em situação tentadora resistirá ao ato de se corromper. E a sociedade em geral, até tolera aquelas pequenas corrupções que se explicam com frase tipo como: “Ele precisa do emprego, então tinha que fazer o que o chefe mandou”. Afinal, uma pessoa que se corrompe para obedecer a uma ordem superior pode ser

Os Institutos Federais de Educação (IFs), A Educação de qualidade e os cortes do Governo Dilma

Nelson Soares dos Santos [1] No sábado (22/08) participei de uma reunião pedagógica no Instituto Federal de Educação de Goiás ( Campus Goiânia Oeste). Estava lá como pai e não como educador. Uma filha de 14 anos, sem minha total aprovação decidiu fazer o Ensino Médio no IF. Escolheu o curso de Nutrição e dietética em um campus em estado de implantação e funcionando em uma sede provisória. Embora diversos colegas, que já são funcionários do Sistema IF, tivessem me dito que o sistema provia seus estudantes de um ensino/formação de qualidade, e, um dos colegas de Doutorado [2] ter escrito uma tese sobre a qualidade do ensino oferecida no Campus de Ceres, não sentia muita firmeza nas possibilidades oferecidas. Pensava  ser os IFs, uma versão piorada da lei 5692/71. Um processo de profissionalização que deixaria a desejar a formação humana dos jovens e adolescentes, e que no final não propiciaria  formação profissional nem preparação para entrada nas melhores Universidades do paí