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Mostrando postagens de março, 2018

E agora? Quem irá nos defender? – O Dilema dos trabalhadores Goianos.

Nelson Soares dos Santos [1] Até o dia 07 de abril estará definido quem poderá ou não ser candidato nas eleições deste ano. Funciona mais ou menos assim: Quem quiser ser candidato deve estar em dia com a justiça eleitoral e filiado a algum partido político. Isto significa que a partir de 07 de abril já podemos imaginar que pessoas poderão ou estarão dispostas a governar o estado, ser deputado estadual, federal ou Senador. Esta semana tem sido de muitas movimentações. Muitos parlamentares mudaram de partido. A mudança de partido tem basicamente dois significados: a primeira é que a pessoa ou parlamentar eleito descobriu que as ideias que defende não estão em harmonia com o partido no qual ele está defende. Isso acontece mais do que sei imagina; a segunda questão está ligada a interesses pessoais e melhores condições de campanha mesmo. A maioria dos que mudam de partido é pela segunda questão. Em Goiás, muita coisa já está definida. O PSB, - Partido Socialista Brasileiro, co

O alto índice de violência e o caos na Educação.

Nelson Soares dos Santos O último artigo de opinião que escrevi foi publicado em meu blog Observatório Goiano, no dia 20 de junho de 2016, e no Jornal Diário da Manha na mesma semana. Desde então, fiquei em silêncio. Até agora.   O título do artigo foi : “ O voto solitário de Rubens Otoni e a resistência progressista em Goiás”. Depois, silenciei. E o fiz, por que ao ver uma série de direitos trabalhistas sendo desmontados, faltavam-me palavras. Era preciso um tempo de reflexão. Desde então, muitos direitos trabalhistas se foram, muito da liberdade que tínhamos já se perdeu. O ódio se espalhou ainda mais. Contraditoriamente sinto-me no dever de retornar a luta.   Permanecer em silêncio no momento atual, seria no mínimo uma tremenda covardia. Ao retornar do meu silêncio e hibernação, claro que a primeira coisa que começo a prestar atenção é na situação da educação. Converso com alunos, professores, e o que ouço é de assustar. Não é surpresa a violência que toma conta da soci