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Mostrando postagens de 2013

Feliz 2014!!! Que o novo ano seja cheio da verdadeira prosperidade.

Nelson Soares dos Santos [1] Há um senso comum de que pobreza é a falta de bens materiais e isso é verdade. Sem que se tenham as necessidades materiais básicas supridas nenhum ser humano consegue, facilmente, desenvolver a criatividade, o humanismo e ou mesmo a espiritualidade. Talvez por isso,  a luta contra a fome se tornou tão forte nestas terras tupiniquins. Entretanto, apenas saciar a fome de comida pode não ser a condição suficiente para se vencer a pobreza e daí por que as políticas sociais do Governo Lula/Dilma tem sido insuficiente como recurso para propiciar um desenvolvimento humano em bases seguras. Nos últimos anos quanto mais se tira gente da pobreza material no Brasil, mais aumenta a violência no trânsito, a criminalidade e tantas outras formas de doenças da sociedade. E mais ainda, está aumentando vertiginosamente outras formas de pobreza contras às quais é imperiosa uma luta constante se quisermos de fato construir uma sociedade com justiça social. A Pobrez

PPS – Um partido renovado para restabelecer a esperança.

Nelson Soares dos Santos [1] Sob a Insigne “Uma nova Agenda para o Brasil: Nova Política, Nova Economia e Novo Governo”, O PPS, Partido Popular Socialista reuniu mais de 250 delegados entre os dias 06 e 08 de Dezembro, na cidade de São Paulo para a realização do seu 18º Congresso Nacional. Mais do que dirigentes e delegados de todos os estados brasileiros, homens e mulheres comprometidos com o futuro do país e a construção de uma cultura de paz entre as nações. Um espaço onde a democracia pode ser exercitada, as contradições exploradas, a cidadania vivida na busca de caminhos que pudessem permitir olhar o futuro de forma otimista e com responsabilidade. De minha parte, levei ao Congresso Nacional do Partido, duas propostas de emendas ao documento: Uma moção em defesa da Educação Pública, e o requerimento para a criação de uma Coordenação Nacional de Combate ao Racismo como órgão de cooperação da Direção Nacional e com assento na mesma. Mas do que ter tido a alegria de ter vis

O Natal e ensinamentos políticos do Mestre Jesus.

Nelson Soares dos Santos [1] “Vai vende tudo que tens, e dá aos pobres.  Jesus” Nasci cristão e não posso dizer que os princípios humanistas que regem minhas ações não tenham no cristianismo sua maior influência. Hoje, quando olho para sociedade não deixo de ver que se fato seguíssemos os ensinamentos do Mestre Jesus muitos dos problemas que temos não existiriam. Arrisco dizer que na essência a ideia de socialismo e comunismo tem ponto de encontro com aquilo que o Mestre da Galiléia ensinou. Ser humanista, democrata e socialista é ser olhar o mundo, um pouco da forma como o mestre olhou. Ver todos os homens como iguais, como tendo direito às mesmas oportunidades, a igual pedação de pão. Em um ano pré-eleitoral talvez seja interessante, neste natal, refletir um pouco sobre o que mestre diria aqueles que pretendem ser governantes do povo, e, ao próprio povo. “Bem aventurado os simples e humildes por que deles é o reino dos céus”. No momento pré-eleitoral está marcando

Notícias de Jornal.

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Hipócritas!!! – Deixem Mandela descansar em Paz.

Nelson Soares dos Santos [1] Quando vejo tantos chefes de Estado indo velar Mandela, sinto-me agredido, por que nada me agride mais que a hipocrisia descarada e sem vergonha. E por que é hipocrisia, os líderes de países desenvolvidos e tanta gente, dizer agora que admira Mandela e os princípios que seguiu na vida? É simples: a luta de Madiba nunca terminou, pelo contrário, está cada vez mais difícil, mais cruel, mais dura. A hipocrisia dos conservadores. Quando vejo conservadores e reacionários usando o discurso de igualdade para justificar ser contra as cotas raciais dá um verdadeiro asco. Ora, Madiba nunca deixou de lutar pela emancipação do negro. O que ele fez foi perceber que para além da luta de raças há uma luta mais cruel, a luta de classes e que para vencer esta luta os iguais tem que se unir em busca de soluções. Na prisão, Madiba via nos guardas das prisões, assalariados, explorados pessoas tão prisioneiras como ele e então ele entendeu que para além da quest

Discurso do Presidente Itamar Franco no Lançamento do Plano Real. ( 1º de Julho de 1994)

Senhor  presidente do Congresso Nacional, Senhor presidente da Câmara dos Deputados, Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, Senhores líderes do Governo no Senado e na Câmara, Senhores Ministros de Estado, Senhores Jornalistas, Senhores e Senhoras, moços e moças. Os homens são construídos pela vontade, e esta mesma vontade reunida pela esperança levanta as nações e as projeta no tempo, em sua necessária aspiração a eternidade. A vontade, mais do que o vento, mas do que as volúveis correntes marinhas, trouxe as caravelas a esta terra para em seguida abrir o caminho aos sertões, empurrar a linha de Tordesilhas, até a muralha ocidental da cordilheira e edificar a mais importante sociedade ao sul do Equador. A esta vontade tão poderosa, tem faltado ao longo dos séculos, e mais ainda, ao longo deste século, outra e indispensável virtude. A virtude da Justiça. Desprovido do espírito de Justiça os homens podem ser individualmente prósperos mas não fazem ricas as nações, desprov

Avançar na luta em defesa de uma Educação de qualidade e de políticas públicas mais igualitárias.

Nelson Soares dos Santos [1] No Congresso passado fui um dos signatários da proposta segundo a qual o partido deveria assumir de forma propositiva a discussão sobre a qualidade da Educação em nosso país. E por ser um dos propositores acompanhei com atenção o desempenho da direção do partido e de cada um dos nossos parlamentares federais no tratamento da questão. É possível dizer com tranquilidade que avançamos na forma como a questão foi tratada. E o principal avanço foi mesmo o fato de que tanto a Direção Nacional do Partido, quanto os parlamentares federais levaram a sério a questão, entrando na discussão com os outros partidos de forma altaneira e, acrescentando qualidade ao debate hoje dominado pelo Partido dos Trabalhadores. O ponto alto deste histórico foi certamente a Conferência Nacional realizada pelo Partido na Câmara Federal. Ali, o partido mostrou-se propositivo e não reativo. Para além dos erros políticos da realização do evento, o partido discutiu temas importan

Por uma política humanista de combate ao Racismo.

Nelson Soares dos Santos [1] Não consigo conceber a ideia de um partido humanista, democrata e socialista sem que haja no seu interior e por meio de sua força na sociedade uma luta constante por igualdade de oportunidades. No congresso passado, trouxe a ideia de que era preciso que lutássemos por educação de qualidade e não posso dizer que tenha sido em vão. O Partido esteve presente, na esfera federal, em todas as discussões sobre os avanços na política educacional, embora, internamente e nas direções estaduais a questão parece não ter avançado bem, pois não surgiu como assuntos nos debates dos congressos estaduais os quais acompanhei. Embora não tenha esquecido a cara questão da Educação, que ao meu ver, o partido deve assumir a responsabilidade de apresentar ao país uma proposta de política educacional inovadora, o que me traz a este momento é uma outra questão, tão cara quanto ao direito de educação para todos: a questão da igualdade racial. Hoje, praticamente todos os pa

Joaquim Barbosa e o Racismo Brasileiro

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Nelson Soares dos Santos [1] Estou cada dia mais preocupado com as manifestações do Racismo no Brasil. Estes dias, li nas redes sociais a expressão “Urubu quando não caga na entrada, caga na saída”.  Pasmem meus leitores, a expressão foi utilizada se referindo a Joaquim Barbosa, o presidente da mais alta corte judiciária do país, e, se alguém pensa que foi utilizada por pessoas pouco esclarecidas, pasme mais ainda, na verdade era um debate entre advogados com carteira da Ordem dos Advogados do Brasil que debatiam sobre os erros e acertos do Ministro Joaquim Barbosa. Há quem diga e, eu concordo, que a presença de Joaquim Barbosa, um negro, na mais alta corte do país vem contribuindo para emancipar o negro brasileiro, fazer o mesmo assumir sua brasilidade e sua cor, sentindo assim que o Brasil é o seu país e de que ele, negro pode ser um cidadão. Esta é a verdade na qual eu quero acreditar. A presença, porém, deste tipo de debate nos alerta para outros problemas e para a necess

A democracia dos Cabos Eleitorais

Nelson Soares dos Santos 1 Quando se põe a pensar nos problemas da democracia brasileira diversas situações nos vêm à mente. Algumas são profundamente discutidas como o Coronelismo, o Clientelismo, a apatia do povo, a corrupção, etc. Outras, já são tidas como normais e até necessárias. Ultimamente uma delas tem chamado minha atenção: É que nas campanhas eleitorais tem ume elemento denominado “Cabo Eleitoral”. A importância do cabo eleitoral cresceu muito desde 1988, e vem crescendo dia-a-dia. Para se tiver uma ideia, uma campanha proporcional de deputado estadual ou federal de estados pequenos como Goiás e ou DF, muitos candidatos planejam gastar em média dois milhões com os chamados “cabos eleitorais”. Há poucos menos de um ano das eleições existem candidatos que já estão com mais de seis meses trabalhando com cabos eleitorais remunerados. Estes fazem o papel dos antigos militantes dos partidos, sejam nas redes sociais, ou na vida cotidiana, levando o nome do candidato e tr