Amor do Passado
Era ilusão. Só agora vejo.
O tempo perdido. A insinuação.
As horas felizes que difamaram,
o estranho poder da imaginação.
Tudo passou. Felicidade Perdida.
Tentativas desastradas. Inúteis saídas,
Buscadas desesperadamente no calor da paixão,
de um fanatismo inerme que não ouve a razão.
Queria assaz,eu velejar no tempo.
E em um vôo fictício encontrar os astros;
Dar asas a estes pensamentos...
Eles trovejam em me minha mente, tornando-me casto,
sem medo de possivelmente cair em um ergástulo;
Vivendo este amor inútil do passado.
(Esta poesia foi escrita no ano de 1995. Muitas pessoas estavam preocupadas com o fato de eu não arrumar namorada. Rapaz solteiro sem namorada começou a correr na cidade o boato que eu fosse homossexual. O seu Joel ( aquele amigo do qual já falei aqui), chamou-me para uma conversar franca. Perguntou-me se eu era homossexual ou se meu coração estava prenchido por um amor impossível. Depois de muito relutar, contei a ele, comendo carabola, debaixo de uma mangueira, que meu coração estava sim habitado. Contei que quando no Internado amei com toda minha alma uma garota que sequer olhou para mim. Ele assustado, perguntou: Voce nem a beijou, e se guarda para ela? Eu respondi: Sim. Não consigo mais olhar para outras mulheres, penso nela todas as horas do dia...vejo ela nos meus sonhos, e as vezes na rua pensou vê-la passando. Ele preocupado, disse pra eu orar por esta pessoa. Não tem lógica - disse ele. É um sentimento muito forte. É coisas de vidas passadas. E ficamos a tarde toda, ele explicando para um Adventista, o que eram vidas passadas. No final da tarde eu estava aliviado. E escrevi esta poesia.)
O tempo perdido. A insinuação.
As horas felizes que difamaram,
o estranho poder da imaginação.
Tudo passou. Felicidade Perdida.
Tentativas desastradas. Inúteis saídas,
Buscadas desesperadamente no calor da paixão,
de um fanatismo inerme que não ouve a razão.
Queria assaz,eu velejar no tempo.
E em um vôo fictício encontrar os astros;
Dar asas a estes pensamentos...
Eles trovejam em me minha mente, tornando-me casto,
sem medo de possivelmente cair em um ergástulo;
Vivendo este amor inútil do passado.
(Esta poesia foi escrita no ano de 1995. Muitas pessoas estavam preocupadas com o fato de eu não arrumar namorada. Rapaz solteiro sem namorada começou a correr na cidade o boato que eu fosse homossexual. O seu Joel ( aquele amigo do qual já falei aqui), chamou-me para uma conversar franca. Perguntou-me se eu era homossexual ou se meu coração estava prenchido por um amor impossível. Depois de muito relutar, contei a ele, comendo carabola, debaixo de uma mangueira, que meu coração estava sim habitado. Contei que quando no Internado amei com toda minha alma uma garota que sequer olhou para mim. Ele assustado, perguntou: Voce nem a beijou, e se guarda para ela? Eu respondi: Sim. Não consigo mais olhar para outras mulheres, penso nela todas as horas do dia...vejo ela nos meus sonhos, e as vezes na rua pensou vê-la passando. Ele preocupado, disse pra eu orar por esta pessoa. Não tem lógica - disse ele. É um sentimento muito forte. É coisas de vidas passadas. E ficamos a tarde toda, ele explicando para um Adventista, o que eram vidas passadas. No final da tarde eu estava aliviado. E escrevi esta poesia.)
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