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Mostrando postagens de novembro, 2014

Por que fazer Política.

Nelson Soares dos Santos [1] Recebi hoje uma convocatória para uma reunião da executiva do diretório municipal do PPS Goianiense. Como resposta pedi o meu afastamento em uma carta. A questão que me move é “Por que fazer Política”? A convocatória da reunião vem com uma pauta: eleições 2016. A questão é que mal terminamos a eleição de 2014, não fizemos nenhuma avaliação da participação do partido no processo eleitoral, e não sabemos qual será o real papel político do partido no ano de 2015. É claro, dirão muitos, que estou sendo inocente. Dirão que quem manda no PPS Goiano é o Marconi e  que o partido fará tudo que o Marconi quiser ou mandar. Neste caso e se este for o caso meu afastamento é acertado. Não concordo com a política educacional, e tão pouco com diversas outras políticas do Governador. O pior é que se esta for mesmo à questão o açodamento em lançar candidato à prefeitura de Goiânia só está relacionado com a disputa de cargos na base do governador.  A disputa de cargos e

O PPS e Igualdade Racial no Brasil.

  Nelson Soares dos Santos [1] Na Cidade de Salvador para participar da reunião do Movimento Negro da Coligação na entrega da “Carta de Salvador” a Marina Silva pude conhecer melhor nossa candidata a presidente. Olhar calmo, demonstrando certo cansaço pelas atividades do dia, exalava uma bravura serena típica daquela característica habermasiana de quem compreende o papel do político na Esfera pública burguesa.  Na entrevista Coletiva, ouvindo Marina, fiquei  a lembrar das propostas feitas no Congresso Nacional do PPS, Partido Popular Socialista, pela criação de uma coordenação Nacional de Igualdade Racial e da tentativa de criarmos um movimento que plantasse um novo modelo de luta por igualdade racial no país. Chamamos nossa proposta de “Política Humanista de Igualdade Racial”, por que nossa ideia não criar mais um movimento negro no país, mas reconhecer que o Brasil é o país da diversidade e que estamos condenados ao respeito às diferenças. Não significa que não compreenda