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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Pobreza Política, Educação e a Petrobrás: O menino traquino e a Mulher feia que quer ser Miss.

Nelson Soares dos Santos [1] Vinte anos atrás li um livro que tinha o título  “Pobreza Política e Educação”.  O autor, Sociólogo Pedro Demo, da Universidade de Brasília, fazia uma longa digressão sobre as consequências da pobreza política de nosso país, e, como a falta de uma educação de qualidade agravava a situação, e até era o fundamento da mesma. Crítico da Lei de diretrizes e bases em vigor, a lei 9394/96, o autor de forma irônica e ferina parecia prever o descalabro que está sendo os argumentos na imprensa e nas redes sociais do Partido dos Trabalhadores, do ex-Presidente Lula, da Presidente Dilma e dos seus defensores.  Outro dia li que a  presidente Dilma insinuou que a culpa da corrupção na Petrobrás era do Governo FHC, dias depois, o ex-presidente Lula fez o mesmo, e, um pouco mais, deputados que os representam propôs estender a investigação até o período de FHC. Que saibam que não tenho nada contra investigar tudo que tenha que ser investigado, o que argumento aqui, é a

Projeto de Lei de Iniciativa Popular: Pelo fim de todos os privilégios e mordomias dos servidores públicos do Estado - Se Reguffe pode, todos podem e a Educação agradece.

Nelson Soares dos Santos [1] Leio nos jornais que o senador do Distrito Federal Antônio Reguffe do PSB decidiu abrir mão de todas as mordomias colocadas a disposição dos senadores, e que tais mordomias  se fossem cortadas de todos os senadores renderia ao Brasil uma economia anual de um bilhão de reais. Não vou entrar no mérito se o senador faz tal ação visando uma diferenciação dos seus pares, o que me chamou a atenção é que esta é uma fonte de renda que pode ajudar a resolver um problema grave no país que é  falta de investimento na educação. Não é muito, mas esta é uma cifra que pode aumentar. Vamos colocar na lista de corte de mordomias todos os funcionários do alto escalão do executivo, do Judiciário e do Ministério Público, e em seguida, vamos estender o corte de mordomias a todas as entidades da federação, estados e  municípios  e teremos pelo menos três bilhões de reais anos para serem investidos em políticas públicas. A ideia de cortar privilégios nunca será aprovada p

País da Bandalheira ou País sem Educação?

Nelson Soares dos Santos [1] Diz o comentarista Ricardo Boechat, “O Brasil é o país da bandalheira, basta olhar os relatórios de qualquer contrato de prestação de serviços desde a construção da mais simples obra a maior obra feita e contratada pelo estado Brasileiro, seja no Governo do PT, do PSDB, do Sarney, da Ditadura Militar, seja na construção de Brasília ou em qualquer outra época da história brasileira”. Ao ouvir uma declaração desta enquanto tomo café da manhã vendo o “ Café com Jornal” da rede Bandeirantes logo vem a mente o fato de que se o Brasil é o país da bandalheira, e não tem como negar isso, é também o país que nunca colocou a educação como prioridade. A corrupção e a crise moral da sociedade brasileira é tão grande quanto é a falta de respeito pela e educação e daqueles que a fazem. Os estudiosos da educação brasileira já fizeram muitos esforços para entender as razões que levam os governantes no Brasil a ter tamanho descaso com a educação. Foram muitas as ref

A educação e a novo Congresso Nacional.

Nelson Soares dos Santos [1]                                No dia primeiro de fevereiro tomou posse os novos deputados e senadores eleitos no ano de 2014. As análises preliminares dão conta que os novos representantes do povo brasileiro são conservadores. E, com isso, os  analistas querem dizer que em sua maioria os novos eleitos representam o status quo, ou mesmo um retorno a uma política  com flexão a direita do que se fez nos últimos 16 anos. E, significa mais ortodoxia econômica, mais liberalismo, mais flexibilização das leis trabalhistas, e, menos, muito menos investimento nas áreas ditas sociais, em especial, Saúde, Segurança, Educação e Assistência Social. O Novo Governo de Dilma ao assumir deu o tom do que será os quatro anos seguintes  ao nomear um ministério que a julgar pelos nomes e suas histórias, pode se dizer um ministério conservador; na economia anunciou uma política que com a promessa de controlar os gastos, cortou verbas da Educação, Saúde, Segurança e Ass