Atenção TSE !!! O retrato do Brasil está em Arraias, cidade do Sudeste do Tocantins

Por Goiânia

 


Os vídeos e fotos abaixo mostram algo inusitado para o século XXI, e servirá de estudo de caso para os cientistas sociais e políticos do Brasil. Na cidade de Arraias, Sudeste do Tocantins, no último dia da campanha, já anoitecendo, ou pouco mais do sol se por, o inusitado tornou-se realidade.

Três movimentos tomaram conta da Cidade. A cidade possui três candidatos, um do PSD, Jesus Aiires; um do Solidariedade, Hermam, e o atual prefeito Wagner Gentil candidato do Democratas, aliado do PT e do PC do B na cidade. As ironias do Destino começam exatamente neste ponto. Wagner Gentil, atual candidato do Democratas, ( que tradicionalmente é o partido que representa o agronegócio e os ricos da direita tradicional) é em Arraias os candidatos dos pobres, oprimidos e trabalhadores. Fez inúmeras caminhadas, por que seu eleitorado não possui meios de transporte individual ou carros suficientes para fazer carreatas



Hermam, o candidato da Classe média rural e urbana, entra na cidade com filas de carros e cavalos e cavaleiros. Se carros e cavalos não votam são o símbolo da liberdade financeira, do dinheiro, do poder e da dominação. Entretanto, nada pode ser mais simbólico do que o que fez o candidato do PSD, Jesus Aires.


Jesus Aires entrou na cidade no último evento, como se vê nos vídeos, montado a cavalo parecendo um coronel saído das novelas de época, como se quisesse mostrar quem é o dono da Fazenda. Seguido por carros, e muitos cavalos e cavaleiros desfilou pela cidade com imponência de um velho dono de escravos passando em revista a fazenda.

Nada mais simbólico para quem busca entender este grande país chamado Brasil. As contradições, o conservadorismo, e um desejo de voltar o passado, de ter o o povo sob cabresto, mantendo uma grande parcela da população na miséria para favorecer os mais ricos, o agronegócio e uma exploração desumana do povo simples. Ficar de olho em arraias pode ser de grande valia. Tais símbolos remetem a compra de votos, chantagem e pressão sobre os mais pobres para que não escolham sua própria liberdade e sim continuar na escravidão.

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