Algumas peripécias de Marconi na Educação em vinte anos de Governo
Nelson
Soares dos Santos[1]
Vamos
relembrar algumas peripécias de Marconi na Educação?
1.
1998, eleito para mudar os rumos do estado
Marconi começa seu governo convidando para Secretaria da Educação Raquel
Teixeira. Quem era Raquel? Professora derrotada para reitoria da Federal. Hoje
se vê que os professores da UFG tinham boas razões para não querer ela como
reitora. É não dava. Universidade é coisa séria e não lugar de brincadeira de
mau gosto. Nomeada, a primeira providência da Doutora Raquel foi iniciar a
montagem de um plano para se eleger deputada federal. Perseguiu pessoas,
ameaçou outros, demitiu aqueles que não rezaram em sua cartilha ( eu fui um deles). Eleita deputada federal
virou parlamentar de um mandato só, afinal, quem não tem talento não prospera. A
ditadura e ameaças não funciona a distância.
2.
1999. Marconi acaba com todas as escolas especiais do Estado. O argumento
é que se iniciaria uma era de Inclusão Social nas escolas. Trouxeram o Romeu
Kazumi Sassaki, e tantos outros medalhões da área. Deram cursos caríssimos,
inventaram um grupo de multiplicadores para divulgar a inclusão social,
gastaram milhões e depois, demitiram a
maioria dos multiplicadores e o projeto de Inclusão foi para o lixo. Hoje não
se vê nem sinal do projeto mais. Não tem sequer uma superintendência de Ensino
Especial e as crianças que precisam de atendimento especializado estão a míngua.
3.
2002. Marconi é reeleito. Enfrenta em 2003
uma grande greve de professores. Persegue, demite, coloca a polícia para bater
em professores. Coloca no Lugar da Doutora Raquel a Doutora Eliana França,
ex-adversária da primeira quando na UFG na disputa pela reitoria. Secretaria de
Educação ficou quatro engessadas, nenhum projeto foi adiante, nada funcionou.
4.
2006. Marconi elege o Poste Alcides
Rodrigues para o Governo. Quem não se lembra da música, “Alcides é o nome,
Alcides e Marconi?”. Marconi não deixa o eleito governar. Manipula, engessa o
governo, mantém Eliana na Secretaria. Alcides enfrenta greve dos professores,
coloca a polícia, persegue, mutila vidas inteiras. Finalmente Alcides rompe com
Marconi, a situação da Educação piora; Marconi volta, derrota Alcides agora
aliado de Iris e está tudo pronto para a pior desgraça na Educação de Goiás.
5.
2010. Marconi eleito inventa uma jogada
política para aprofundar ainda mais a derrota de Iris. “Rouba” Thiago Peixoto
para nomeá-lo Secretário da Educação. Tudo era uma brincadeira com o futuro de
nossas crianças. Thiago, que já era fruto de uma brincadeira de Marconi com
Iris, agora brinca com os educadores. Inventa projetos malucos, tira a
gratificação dos professores, professores entram em greve, Peixoto manda a
política bater nos professores, mesmo assim Marconi garante o fim da
titularidade dos professores, rasga o plano de carreira e ainda assim os
professores continuam votando e apoiando Marconi.
6.
2014. Novamente Marconi é eleito. Agora, a
invenção, da vez são as OS. Marconi e Raquel descobriram que educadores não
entendem de educação. Primeiro veio a militarização que segundo o Próprio Marconi
em Entrevista é só um jeito de ensinar os professores “qual é o lugar deles”.
Marconi não está preocupado com a educação. Pouco importa o que vai acontecer
se as OS, ou a Militarização não der certo. O que Marconi quer mesmo é
perseguir, mutilar, demitir, destruir a vida dos educadores. Ele sabe que um
povo educado jamais vai votar e escolher um Governante como ele.
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