O Racismo nosso de cada dia.
Nelson Soares dos Santos Hoje estive na FNAC no Shopping Flamboyant, como o objetivo de adquirir um livro que li na adolescência e que sempre senti que marcou muito minha formação espiritual, social e intelectual. Trata-se da obra "O Elogio da Loucura" de Erasmo de Roterdam, e, por ora, desejava adquirir o tão sonhado "Esfera Pública Burguesa " de Habermas e " O mundo como vontade de representação" de Artur Schopenhauer. Quando olhava o livro "O pequeno Príncipe" que planejava comprar para minhas filhas, uma garota de mais ou menos 16 anos interpelou-me: _ Você é vendedor? Perguntou ela. Olhei fixamente, para ela, como quem dizia – veja se estou vestido de vendedor, veja se estou com crachá -, entretanto ela olhou-me com ar de autoridade e superioridade e disse: - Você não me ouviu? Eu perguntei se você é vendedor. Continuei olhando fixamente para ela e em silêncio, quando ela olhou-me mais uma vez e disse: - Ah, deixe pra