2022 - Um ano eleitoral para ficar na história

2022 será um ano eleitoral para ficar na  história. Teremos eleição para presidente, um senador por estado, deputados federais , estaduais e governadores. Até o momento, estão em destaque na corrida eleitoral para presidente, Lula da Silva pelo PT, Jair Bolsonaro pelo PL,,  O ex-juiz Sérgio Moro pelo Podemos, e Ciro pelo PDT.

A candidatura de Lula da Silva, ex-presidente que dispensa apresentações, parece estar tão consolidada que parece difícil acreditar que o PT foi retirado do poder sob chuva de tanto ódio e que o próprio Lula amargou 580 dias na prisão. Agora, praticamente inocentado, Lula corre o país, fala de esperança, de dias melhores, em um  momento que agravado pela pandemia muitos brasileiros passam fome. A gasolina está nas alturas, a cesta básica sobe todos os dias, e poucos sabem o que fazer.  Lula sem dúvida representa esperança.

Jair Bolsonaro é definitivamente o arauto do ódio. Por onde passa espalha ódio. Não atoa perdeu a maioria dos seus apoiadores. Poderia ainda contar com o apoio envergonhado do PSDB, de Dória, do MDB de alguns, mas brigou com todos, especialmente aqueles que foram os mais entusiastas de sua eleição. O MBL, aquele que arregimentou a população contra Dilma, e abraçou a candidatura Bolsonaro agora são seus maiores críticos. Jair Bolsonaro não é apenas o arauto do ódio, é o arauto da morte, da dor e do sofrimento. Na pandemia ficou do lado da morte e contra a vida, foi contra a vacina, contra o isolamento, e contra tudo aquilo que poderia salvar vidas.

O Ex- Juiz Sérgio Moro, é o Juiz que prendeu o Lula. Talvez a maior realização do currículo dele é exatamente ter prendido Lula. Será preciso os juristas entrarem em campo e mostrarem que o Moro nunca foi juiz. Era um político, e dos piores, vestindo Toga. Quando Lula desafiou o então juiz a entrar na política e a enfrenta-lo na arena política  não imaginei que Moro seria tão bobo de aceitar. Talvez ele acredite que possa vencer Lula, e mesmo que numa destas surpresas da política o Moro vença, nunca será um bom político. Ao deixar a Toga para ser ministro de Bolsonaro, mostrou que só serve a si mesmo, a sua ganância por poder, e sua ambição desmedida

Ciro Gomes que será candidato pela terceira vez, é um grande estadista. Entretanto, ficou perdido pela incapacidade de análise de conjuntura quando o movimento de ódio pelo PT se instalou no Pais. Infelizmente, Ciro não soube se posicionar.  É esta dificuldade de análise de conjuntura e a fragilidade das estruturas partidárias que o apoiam, ( o PDT é um partido fragmentado), que faz com que ele patine eternamente com 10% de apoio entre os eleitores brasileiros. Existe uma importância de se ter uma base partidária forte que muitos políticos ignoram. Em alguns estados, incluindo Goiás, o PDT sequer existe como partido ideológico. É apenas um puxadinho do Palácio das Esmeraldas.

Nas eleições deste ano, o que está em jogo é mais do que política. Será um debate moral, religioso, ético, sobre luz e escuridão, ódio e amor, desespero e esperança. Cada um de nós será chamado a conhecer a realidade e decidir o que queremos para os próximos anos para este país. Queremos a vida? Ou queremos a Morte?


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