Eu e sua imaginação
Lembras aquele dia que na praça uma brisa suave soprava teus cabelos? Era eu que em sonhos te acariciava. Lembras aquele dia em que no rio mergulhastes, desejando lá deixar tuas mágoas? Eu era as águas que te envolvia, procurando te consolar. Lembras aquele dia/noite, que observavas o céu? Uma estrela cintilava, brilhando com mais e menos intensidade. Era eu que no silêncio da noite declarava-te meu amor. Lembras aquele dia que em prantos de lágrimas chegastes em casa, trancaste-te no quarto, pensando estar sozinha? Eu era o travesseiro. Lembra os momentos que as vezes nas manhãs ensolaradas, o canto dos passarinhos parece de longe, muito longe, sussurrar aos teus ouvidos? Sou eu, insistentemente tentando dizer que te amo. (Poesia escrita no ano de 1992, e que faltou coragem para enviar para minha musa inspiradora. Espero que ela leia, e veja nos versos nosso amor não vivido.)