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Mostrando postagens de outubro, 2012

Perguntas para minha alma

  Nelson Soares dos Santos.   Alma minha indomável. Por que não temes a escuridão Que produz estas vidas, miserável. Ao cercar tua manifestação?   Por que,   alma minha, não recolhes ao silêncio inovador? Por que não amas o nada, o amor sem movimento? Por que na roda da vida não temes enfrentar a dor? E te tornas intocável como a calmaria do vento?   Deus meu, Deus meu,   graças dou-te por esta luz. Esta paz, profunda e lívida que a meu coração acalma; Mesmo quando meus pés sangram pelo peso desta cruz, O meu corpo revitaliza, e dorme em paz a minha alma.   E sigo, grato oh Deus, por esta Alma indomável. Que não me deixa sucumbir quando o mundo perde a calma, E que nos   momentos mais difíceis, ouço de forma amável. “És dono do teu Destino, capitão de tua alma”    

Entre a Sandice e a Razão

Nelson Soares dos Santos     É madrugada. Do meu lado uma pilha de livros de Bachelard, de outro, uma pilha de livros sobre ocultismo. Ao lado do computador sobre a mesa onde escrevo “Espumas Flutuantes” de Castro Alves; “O Paradoxo da Moral” de Vladmir Jankélevitch, “A cabala da Saúde e do Bem – Estar” de Mark Stavish, “As Quarenta Questões sobre a Alma” de Jacob Boheme, e, “Dos erros e da Verdade” de Louis-Claude de Sam-Martim. Todos estes livros vieram a memória ao ler dois livros de Kabala, um de Michael Laitmam – “Alcançando Mundos Superiores” e, outro, “A Kabala do Dinheiro” de Nilton Bonder. Foram mais de cincos dias intercalados de leituras, estudos, comparações e lembranças de tantos livros lidos ao longo da vida que nos leva a esta busca intensa de uma verdade que nos guie na travessia da existência. De tudo isso, foi uma lembrança de uma passagem de “Memória Póstumas de Brás-Cubas” que me fez esc rever este texto. Tenho e sempre tive uma paixão espiritual por Mac

O sono dos enforcados, ou a Roda do Destino

  Nelson Soares dos Santos        Recebi nesta semana, diversas perguntas de ex-alunos que por coincidência tratava da mesma questão: Por que existe tanta injustiça? Por que alguns trabalham tanto e outros parecem levar o lucro? O que fazer para tornar este mundo um lugar melhor para se viver? O que fazer para tornar-se melhor? Por que existe tanta gente com tanto conhecimento de como fazer o mundo melhor e não fazem nada de prático para melhorá-lo? Por que existe tanta pobreza e miséria no mundo? Por que a educação nunca muda e a ignorância parece cada vez mais reinar absoluta? É claro que nem de longe me atreveria a dar respostas a questões de teor tão profundo que carregam em si outras questões que levam a indagação do sentido da vida, do por que estamos aqui no planeta terra, neste tempo, nesta época etc. O que pretendo fazer é elaborar algumas reflexões que possam nos ajudar a pensar de forma certa sobre o assunto. Na verdade é que todas estas perguntas nos remete a gr

A Masturbação como razão egoísta

“O meu egoísmo é tão egoísta que a essência do meu egoísmo é querer ajudar” Raul Seixas.   Desde criança ouvi que a masturbação era algo pecaminoso, e até, pouco não tinha encontrado uma explicação razoável para a questão. Tem sido comum nas últimas gerações, o ato da masturbação; dos meninos espiando as mulheres tomando banho peladas no rio, nas cidades pequenas; os homens que transformaram em um comércio rentável o mercado da pornografia; a masturbação tornou-se assunto em todas as camadas sociais, e ultimamente, tornou-se assunto feminino, uma vez que cada vez mais mulheres aderem a busca do prazer pela masturbação. A primeira explicação que ouvi para justificar que a masturbação era pecado foi do meu pai. Ele disse que ao masturbar o homem jogava fora a semente divina que fazia do mundo um lugar habitado por homens. Tal explicação calou fundo em meu coração e fez de mim, talvez, um dos poucos jovens da minha geração a ter pavor de revistas pornográficas e a masturba