PPS 2014 – A Oportunidade de Construção de um partido Nacional.
Nelson
Soares dos Santos[1]
Quando
definiu em seu Congresso Nacional, instância soberana, apoiar a candidatura de
Eduardo Campos para Presidente da república e arregimentar forças para derrotar
o Lulo-Petismo, o PPS, pode ter feito mais do que se vê nas aparências. Na
verdade, colocou-se a si mesmo o desafio de dizer a sociedade se quer ser um
partido com Força Nacional ou se continuará a ser um partido médio e
coadjuvante de outras forças de oposição ou situação. E, esta questão será
definida pela forma com que cada diretório regional vai lidar com a liberdade
de fazer coligações regionais, e, ao mesmo tempo cumpri a deliberação feita no
Congresso Nacional de apoio a Eduardo Campos. Na verdade, o partido estará
lidando com um dos desafios da modernidade: a afirmação ou não da importância
da Instituição “Partido Político”.
É
sabido de dirigentes, militantes e simpatizante dos partidos políticos, que
estes enfrentam uma crise de reafirmação perante a sociedade, e que é cada vez
maior o número de cidadãos que procuram se afastar da política pelos mais
variados motivos. Esta crise, em grande parte motivada pelo alto nível de
corrupção na política, pela incapacidade dos governantes de propor soluções
para melhorar a vida do povo, embora não atinja apenas os partidos políticos,
tem produzido um isolamento e uma dificuldade imensa para que os mesmos cresçam
em número de militantes e simpatizantes diante da sociedade. Daí por que a
importância da coerência e unidade na
ação política.
Acrescente-se
o fato de que as redes sociais contribuirá para o confronto entre os diversos
posicionamentos do partido nos diversos estados. Não será difícil para a
população perceber a existência de diversos partidos de acordo com a
conveniência ( se houver) das lideranças nos mais diversos estados,
principalmente se além de apoiar candidatos diferentes, vier apoiar um
candidato a presidente que não defende as propostas adotadas pelo partido. O
partido se fortalecerá nacionalmente na medida em que todos os candidatos,
dirigentes e militantes do partido se unir em defesa das propostas chaves que
fazem a razão de existir da agremiação.
A defesa da valorização da Educação, da sustentabilidade, de um
novo modelo de saúde e de segurança
pública devem se fazer presente nas discussões onde o partido se fizer
presente, com voz forte na defesa da radicalidade democrática e do humanismo
que são os fundamentos da sociedade que almejamos.
É
hora de termos uma só voz. Uma voz que diga aos brasileiros de todos os cantos
do nosso país que há um grupo de homem e mulheres que se uniram sob a bandeira
do humanismo, da democracia de do socialismo; e que possuem um único desejo que
é de construir uma sociedade com justiça e equidade social. Um país onde todos
possam ter igualdade de oportunidades e o direito de sonhar, lutar e alcançar condições
de viver melhor. Mais do que o momento que se vive, o partido decidindo ser
único em todos os estados estará plantando as sementes de um amanha, um amanha
glorioso no qual poderá mostrar que a política pode ser um ato de servir e
contribuir para evolução da comunidade na qual vivemos, do nosso estado, do
nosso país e de toda a humanidade.
[1]
Nelson Soares dos Santos é professor Universitário, membro do Diretório
Regional de Goiás, e membro Suplente do Diretório Nacional.
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