A polidez é a virtude das crianças
Escrevo como quem se cansa da vida polida da grande cidade. Minha orientadora do mestrado não aprovaria jamais este título. Diria que é subjetivo demais, mesmo para um texto que se pretenda de reflexão. E não vou ter a presunção em dizer que se trata de um texto filosófico. Na verdade, ao afirmar que a polidez é a virtude dos corruptos insisto em não ser polido, apenas falar a verdade; não existe corrupto nos dias de hoje que não seja polido. A polidez, se no passado foi considerada como virtude menor que fazia pouco caso da moral, não deveria mais ser considerada virtudes nos nossos dias. Acredite, se alguém é polido demais para mim, já o considero menor moralmente, pois se a polidez não for a virtude dos corruptos é a virtude das crianças. O maior exemplo de que a polidez é a virtudes dos corruptos nos dias atuais é a vida na política brasileira. Tornou-se exigência ser polido, educado, de boas maneiras. Assistir a TV câmara ou a TV Senado é uma programação de humor a que me reserv