Doses do contemporâneo
Vive-se o que não se vive.
Pensa o que não se pensa.
E de loucura sobrevive.
Nesta jornada extensa.
Escreve o que não se escreve.
Vê o que não pode ser visto.
Descreve o que não se percebe.
Na loucura de que tudo é dito.
Segue-se por onde não há caminhos.
Alimenta-se da fome.
Sangra-se pelos espinhos.
Vive-se pelo sobrenome.
Pensa o que não se pensa.
E de loucura sobrevive.
Nesta jornada extensa.
Escreve o que não se escreve.
Vê o que não pode ser visto.
Descreve o que não se percebe.
Na loucura de que tudo é dito.
Segue-se por onde não há caminhos.
Alimenta-se da fome.
Sangra-se pelos espinhos.
Vive-se pelo sobrenome.
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