O Nordeste Goiano está de Luto - E com razão.
Na década de 1990, morreu na cidade de Monte Alegre, o Prefeito José da Covanca. Este, foi uma inspirarão para muitos, como eu, continuar a luta política pela defesa dos direitos humanos, valorização da pessoa humana e Justiça Social. Esta semana, deixou-nos mais dois grandes líderes do povo do Nordeste Goiano. Partiu, Anjo Galvão, ex-vice-prefeito, e ex-prefeito de Campos Belos, e meu grande amigo Valdomiro, popular Valdô, ex-vereador da minha querida cidade Divinópolis de Goiás. O nordeste ficou uma vez mais pobre, agora de ética e de homens defensores da pessoa humana, dos direitos humanos, da justiça social.
Tornei-me amigo de Valdô, no ano de 1993. Eu vivia angustiado, com um grande amor no coração. um amor não vivido, não sabido, não compreendido. Valdô foi uma das pessoas que passou horas e horas conversando comigo, animando-me, dizendo-me que a vida tinha sentido se a dedicássemos a luta em defesa dos mais fracos, a luta pela justiça social. Um dia, em uma conversa, Valdô me disse lembrar de quando eu tinha 12 anos de idade e discursava no palanque de Iris Rezende para Governador, e que meu discurso tirou votos dele. Naquele, dia, fechamos um acordo para ele me ajudar aprovar na Câmara Municipal um projeto de Lei que reconhecia diversos Educadores da Cidade, e concedia Titulo de Cidadania a dois Educadores que tinha vindo de fora, coisa inédita na cidade. No final, aprovamos apenas homenagens aos educadores. Foi uma boa batalha, da qual nasceu nas eleições seguintes, uma parceria que durou até os dias atuais.
Nas eleições de 1994, estivemos lado a lado pedindo votos para oposição na tentativa de Derrotar o PMDB, e pude contar com ele, na luta para não ser demitido do Estado por perseguição política. Em minha defesa, uniu-se ele, Arizon Aires Cirineu, Ezequias Antônio Alexandre, Zé da Covanca, José Cândido, vereador em Campos Belos, naquele momento; Anjo Galvão, e, a Diretora de escola Naldinha Marques. Foi uma boa batalha. Gostaria de estar presente no velório tanto de Valdô, como de Anjo Galvão. Ambos, lutando em minha defesa, ensinaram-me a ser maior que os adversários e a não ter inimigos na política. O tempo, porém, e as condições não me permitem. Compartilho com os amigos e familiares, a mesma dor, o mesmo sofrimento da transição acontecida.
Anjo Galvão, um homem de grande estatura moral. Com a morte de Zé da Convanca, Anjo tornou-se a referência de ética, respeito pelo ser humano, e coragem de lutar pelo desenvolvimento do Nordeste Goiano. Acolheu, em Campos Belos, diversos perseguidos políticos de cidades vizinhas. Investiu alto em Educação, assistência social. Auxiliou uma centena de estudantes a concluir o curso superior no Tocantins, inclusive este que escreve, e, lutou pela implantação da UEG na cidade de Campos Belos.
Os grandes homens são marcados pela virtude da humildade. Zé da Covanca, Anjo Galvão, e, Valdô eram homens com esta virtude. Não temeram a luta contra os poderosos da região. Retirou centenas de pessoas do trabalho escravo. Agora, que Anjo e Valdô se vai, o Nordeste fica mais pobre, mais pobre de homens de bem, mais pobre de amor. Fica, no entanto, muito mais rico pelo legado que eles deixaram, pelo exemplo de luta, que certamente será seguido por muitos.
Minha homenagem aos homens de bem do Nordeste Goiano.
Tornei-me amigo de Valdô, no ano de 1993. Eu vivia angustiado, com um grande amor no coração. um amor não vivido, não sabido, não compreendido. Valdô foi uma das pessoas que passou horas e horas conversando comigo, animando-me, dizendo-me que a vida tinha sentido se a dedicássemos a luta em defesa dos mais fracos, a luta pela justiça social. Um dia, em uma conversa, Valdô me disse lembrar de quando eu tinha 12 anos de idade e discursava no palanque de Iris Rezende para Governador, e que meu discurso tirou votos dele. Naquele, dia, fechamos um acordo para ele me ajudar aprovar na Câmara Municipal um projeto de Lei que reconhecia diversos Educadores da Cidade, e concedia Titulo de Cidadania a dois Educadores que tinha vindo de fora, coisa inédita na cidade. No final, aprovamos apenas homenagens aos educadores. Foi uma boa batalha, da qual nasceu nas eleições seguintes, uma parceria que durou até os dias atuais.
Nas eleições de 1994, estivemos lado a lado pedindo votos para oposição na tentativa de Derrotar o PMDB, e pude contar com ele, na luta para não ser demitido do Estado por perseguição política. Em minha defesa, uniu-se ele, Arizon Aires Cirineu, Ezequias Antônio Alexandre, Zé da Covanca, José Cândido, vereador em Campos Belos, naquele momento; Anjo Galvão, e, a Diretora de escola Naldinha Marques. Foi uma boa batalha. Gostaria de estar presente no velório tanto de Valdô, como de Anjo Galvão. Ambos, lutando em minha defesa, ensinaram-me a ser maior que os adversários e a não ter inimigos na política. O tempo, porém, e as condições não me permitem. Compartilho com os amigos e familiares, a mesma dor, o mesmo sofrimento da transição acontecida.
Anjo Galvão, um homem de grande estatura moral. Com a morte de Zé da Convanca, Anjo tornou-se a referência de ética, respeito pelo ser humano, e coragem de lutar pelo desenvolvimento do Nordeste Goiano. Acolheu, em Campos Belos, diversos perseguidos políticos de cidades vizinhas. Investiu alto em Educação, assistência social. Auxiliou uma centena de estudantes a concluir o curso superior no Tocantins, inclusive este que escreve, e, lutou pela implantação da UEG na cidade de Campos Belos.
Os grandes homens são marcados pela virtude da humildade. Zé da Covanca, Anjo Galvão, e, Valdô eram homens com esta virtude. Não temeram a luta contra os poderosos da região. Retirou centenas de pessoas do trabalho escravo. Agora, que Anjo e Valdô se vai, o Nordeste fica mais pobre, mais pobre de homens de bem, mais pobre de amor. Fica, no entanto, muito mais rico pelo legado que eles deixaram, pelo exemplo de luta, que certamente será seguido por muitos.
Minha homenagem aos homens de bem do Nordeste Goiano.
Edivania Fernandes de Araujo Olá Nelson, tambem estou de luto. Perder algume tão querido de uma hora pra outra, não é fácil. Campos Belos perde muito, mas deixa na história marcas de pessoa que fizeram a diferença é seu momorial. Sentiremos muito a falta do "anjo", querido por todas juventude, principalmente dos anos 80, daquele grupo de jovem, o qual ele fundou: o JASS. Foi inesquecível as reuniões que ele dirigia.... Mas tudo temseu fim, afinal a vida nos reserva a morte como despedida de nós mesmos e de quem gostamos por passagem. Beijos
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