Poesia do dia - Saudade.

 

Saudade.

 

Saudade, esta coisa estranha. 

Do nada, explode no peito.

Dói, arde, machuca, arranha.

E as lágrimas cai de qualquer jeito.

 

A saudade é coisa esquisita.

Quando vem, traz lembranças;

As mais profundas e mistas.

Das mais antigas andanças.

 

A saudade é a coisa mais doida. 

Faz-nos tristes e sopesados.

Ariscos, como caçadores à moita.

Esperando o bicho malfadado.

 

Saudade, saudade, a saudade.

Que nos mitiga a esperança 

Até parece transformar em maldade,

Aquelas mais doces lembranças.


 

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