Goiânia - Bela Goiânia.


Nelson Soares dos Santos

Minha singela  homenagem ao aniversário de Goiânia, embora atrasado. Inspiração de poeta  não respeita datas.


Goiânia, doce Goiânia de povo trabalhador.
Que fazes de ti, os teus governantes?
São todos hipócritas, não existe amor.
São cruéis com o povo, terríveis, pedantes.

Goiânia das tardes  de brisas,
Dos ricos  e   endieirados;
No calor, os parques, amenizam
A consciência sofrida dos celerados.

Goiânia dos homens simplórios;
Das manhas apertadas nos ônibus lotados;
Os fins de semanas são menos que velórios;
Nos bares, nas ruas, desequilbrados.

Goiânia dos trabalhadores!!
Diuturnamente, no vento, na chuva, no calor do sol;
E são roubados por aqueles senhores,
Que se consideram aqui, o escol.

Goiânia das donas de casa;
Santas, imaculadas, mães de família.
E que vivem presas com cortes nas asas,
Por homens maus que as prende e humilha.

Goiânia das mulheres independentes,
Que trabalham fora e tem patrimônio;
E que são sofridas, e vivem doentes.
Algumas, desesperadas pelo matrimônio.

Goiânia das mulheres vadias,
Teimosas, cruéis, as vezes, prostitutas.
E que caminha a noite nas ruas vazias,
Sonhando um dia com outra labuta.

Goiânia das mulheres casadas;
Infelizes, senhoras do adultério.
São como laranjas já descascadas,
O olhar já não possui nenhum mistério.

Goiânia dos poderosos,
Que nos feriados vão buscar maresias,
São vis, ladrões, pobres, odiosos;
O esculacho da hipocrisia.

Governantes e poderosos  que nos motéis,
Embriagam-se nas noites até o raiar do dia.
Não vêem o povo que não tem um conto de réis,
Para alimentar a própria família.

Goiânia, é hora de acordar.
O novo milênio já começou.
Teus filhos esperam por um novo ar.
A vitória dura sobre a tristeza e a dor.










  



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