O Demagogo
Olhe o sapo papudo,
vestido de veludo,
cantando a canção.
Sobe no palco,
diz algumas palavras,
recebe ovação...
Dá um grito, protesta,
Dá churrasco, libera festa,
ganha a multidão...
No ano seguinte,
abraça pedintes,
e candidata a eleição.
Com palavras de Otimismo,
"sem nenhum rancor"
diz: - vamos lutar,
ganhando ou perdendo,
vamos viver com amor.
Passa-se o pleito,
esquece-se o respeito,
esquece-se o amor.
Esquece o otimismo,
o abraço amigo,
o aperto de mão.
Cada um vai para o seu lado,
corações machucados...
Só o que resta é baderna,
E joga-se na cisterna,
O futuro da nação.
Na eleição seguinte,
um se transforma em vinte.
Olha o papo do sapo,
o Sapo político.
O homem demagogo,
E sem coração.
(Poesia escrita no ano de 1994. Naquele ano na cidade de Divinópolis de Goiás Iris Rezende, Pedro Chaves e Filoneto José dos Santos, se mobilizaram pra que houvesse um candidato único na cidade. Lideramos uma mobilização envolvendo estudantes e históricos da cidade. Lançamos candidato e o que era para ser uma eleição de candidato único tornou-se uma das mais caras da história da cidade de Divinópolis. Eu fui candidato a vereador e tive a honra de receber inúmeros eleitores que choravam dizendo que não podiam votar em mim por que o Filó e o Deputado Pedro Chaves e o PMDB tirariam a cesta básica deles. Como resultado da minha atuação - ainda tive 39 heróicos votos, precisava de 90 pra me eleger - fui perseguido, perdi meu emprego na educação para qual eu havia selecionado por concurso público. Como todo mal se transforma em bem, acabei indo embora fazer faculdade o que contribuiu para hoje estar fazendo o doutorado. Esta poesia foi minha resposta a conversa que tiveram comigo no intuito de me convencerem a não incentivar a candidatura da oposição.)
vestido de veludo,
cantando a canção.
Sobe no palco,
diz algumas palavras,
recebe ovação...
Dá um grito, protesta,
Dá churrasco, libera festa,
ganha a multidão...
No ano seguinte,
abraça pedintes,
e candidata a eleição.
Com palavras de Otimismo,
"sem nenhum rancor"
diz: - vamos lutar,
ganhando ou perdendo,
vamos viver com amor.
Passa-se o pleito,
esquece-se o respeito,
esquece-se o amor.
Esquece o otimismo,
o abraço amigo,
o aperto de mão.
Cada um vai para o seu lado,
corações machucados...
Só o que resta é baderna,
E joga-se na cisterna,
O futuro da nação.
Na eleição seguinte,
um se transforma em vinte.
Olha o papo do sapo,
o Sapo político.
O homem demagogo,
E sem coração.
(Poesia escrita no ano de 1994. Naquele ano na cidade de Divinópolis de Goiás Iris Rezende, Pedro Chaves e Filoneto José dos Santos, se mobilizaram pra que houvesse um candidato único na cidade. Lideramos uma mobilização envolvendo estudantes e históricos da cidade. Lançamos candidato e o que era para ser uma eleição de candidato único tornou-se uma das mais caras da história da cidade de Divinópolis. Eu fui candidato a vereador e tive a honra de receber inúmeros eleitores que choravam dizendo que não podiam votar em mim por que o Filó e o Deputado Pedro Chaves e o PMDB tirariam a cesta básica deles. Como resultado da minha atuação - ainda tive 39 heróicos votos, precisava de 90 pra me eleger - fui perseguido, perdi meu emprego na educação para qual eu havia selecionado por concurso público. Como todo mal se transforma em bem, acabei indo embora fazer faculdade o que contribuiu para hoje estar fazendo o doutorado. Esta poesia foi minha resposta a conversa que tiveram comigo no intuito de me convencerem a não incentivar a candidatura da oposição.)
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