Quem ama extremamente, deixa de viver em si, e vive no que ama - Platão.

Eu sem você sou artificial.
Eu só vivo em você,
Você é meu bem e meu mal.

Como as águas não existe sem a chuva,
Como do mar é dependente o sal,
Eu sem você, sou artificial.

Como a chuva não existe sem nuvens,
Como as praias não existe sem o mar,
Eu sem você, sou um passarinho que não sabe voar.

Como a noite é o complemento do dia,
Como o vento é o complemento do ar.
Apenas "extremamente"; não tenho outra forma de te amar.

Eu te amo, simplesmente, extremamente.
Se quem ama extremamente deixa de viver em si mas não se pode morrer.
Então se eu ainda vivo é por  eu vivo em você.


Comentários

  1. Tenho lido alguns poemas teus, pois já sei que são de vossa autoria, pois disseste que quando não postas nome é porque são teus.
    Bem, cada um fala dentro da sua área de saber ou com sua cosmovisão de mundo, então permita-me, adentrando em teu texto, linhas e entrelinhas percebi que consegues voar alto e aproveitar o belo prazer de delinear as palavras com uma sensibilidade impressionante, mas na hora da aterragem o pouso tem sido de emergência, mas sei que és capaz de fazer essa passagem com perfeição, continuarei a ler-te com visão crítica, mas amiga. Abraço Monica

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  2. Mônica, Obrigado pela leitura amiga e crítica. Gostei da Crítica. Por ora, escrevo para falar com o mundo, espero ir aperfeiçoando. Seja, seguidora do blog, será um prazer tê-la sempre como leitora.

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