Campos Belos registra 06 casos de Covid-19 e coloca em alerta as Comunidades Quilombolas

Por Goiânia
Covid-19 – Um perigo ronda os Kalungas.
A cidade de Campos Belos, cidade que é um dos polos econômicos do Nordeste Goiano e Sudeste do Tocantins apresentou no dia de hoje, um boletim onde confirma 05 casos de Covid-19.  Tal notícia por si só é uma tragédia. Campos Belos possui pouco mais de 19 mil habitantes, mas é ponto de encontro e ou passagem de ao menos 40 municípios, incluindo as fronteiras de Goiás e Tocantins. Por Goiás, Campos Belos está diretamente ligada por fronteiras ou laços comerciais às cidades de Teresina, Monte alegre, Divinópolis, São Domingos. E pelo Tocantins, às cidades de Novo Alegre, Combinado, Arraias, Paranã, e Taguatinga.
A chegada do Covid-19 em Campos Belos, e já o avanço para seis casos confirmados,  deve colocar em alerta os governantes de todas estas cidades. A questão porém, é mais grave. Na região da Chapada dos Veadeiros, tem as comunidades Kalungas, como também há comunidades Quilombolas nos munícipios de Arraias e Natividade no Tocantins. Estas comunidades Quilombolas vivem isoladas, em regiões de difícil acesso. Caso o Covid-19 chegue de forma avassaladora nestas comunidades teremos uma verdadeira tragédia, com muitos mortos, talvez maior do que a média nacional, por que dificilmente os governantes conseguirão prover atendimento digno a estas comunidades. 




As comunidades Kalungas ou quilombolas destas regiões já padece de diversos problemas, e, o Covid-19 pode contribuir para agravar a vida difícil e cruel, desse povo que, de alguma forma , por séculos tem sido marginalizado pelo estado Brasileiro. O que se espera é que os governantes, prefeitos e os governadores de ambos os estados, tomem medidas para evitar as tragédias que podem ocorrer.





Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

ORAÇÃO DE MAAT.

Por Goiânia
Confissão de Maat. “ Glória a Ti, Ó Grande Deus, Senhor de Toda a Verdade! Venho à Tua presença, E aqui me encontro para tomar consciência de Teus decretos. Conheço-te e estou harmonizado contigo e com Tuas Quarenta e Duas   Leis que habitam contigo nesta Câmara de Maat. Por ti destruí a maldade. Não fiz nenhum mal à humanidade. Não oprimi os membros de   minha família. Não pratiquei o mal, em lugar do direito e da verdade. Não convivi com homens indignos, Não exigi consideração especial, Não decretei que um trabalho excessivo me fosse prestado. Não apresentei meu nome para enaltecimento. Não privei de bens os oprimidos. Não fiz ninguém passar fome. Não fiz   ninguém chorar. Não infligi dor a nenhum ser humano ou animal. Não espoliei os Templos de suas oblatas. Não adulterei os padrões de medida. Não invadi campos alheios. Não usurpei terras. Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor. Não fiz leitura erra
Read more »

A história de um processo parte 10 - Danos morais, materiais, psicológicos ou a quase perda da fé.

Por Goiânia
Imagem
Quando surgiu o processo administrativo contra minha pessoa eu estava escrevendo um projeto de reestruturação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas para que fosse transformada em Centro Universitário. Um dia ao analisar o orçamento da faculdade percebi incongruências orçamentárias que poderiam ser entendidas como desvio de dinheiro público. Quando procurei o diretor, este disse que na vida precisamos ser flexíveis e me ofereceu propina. Eu, que entrei naquela sala despreparado para uma conversa desse nível, nunca tive como provar para ninguém que tive aquela conversa. Contei para os meus advogados da época e eles não levaram muito a sério. Quando cheguei na faculdade na semana seguinte, minha sala onde trabalhava o projeto de reestruturação para que a faculdade se tornasse centro Universitário tinha a fechadura da chave trancada. E quando fui chamado pelo mesmo diretor que havia me proposto participar do esquema de desvio de dinheiro da faculdade, ele me avisou que tinha s
Read more »

A história de um processo parte 9 - Da necessidade de denunciar o Juiz ao CNJ/Corregedoria.

Por Goiânia
Imagem
  Já contei muito desse processo. Este já é o nono texto. Por vezes me pergunto se esta luta vale a pena. Vale a pena acreditar na justiça? Vale a pena acreditar na existência de um estado democrático de direito que garante os direitos individuais e coletivos? Temos vivido tempos sombrios e eu seria hipócrita se dissesse que pensamentos ruins não ocupam a mente quando se vê um processo que poderia ter sido resolvido em dois anos se arrastar por mais de dez anos. Quando da primeira vez que pensei em denunciar o juiz, o advogado que me defendia disse que não havia motivos, que o juiz estava dando andamento no processo, mas quando eu reclamava da demora, dizia que era assim mesmo, que a justiça era lenta. O tempo foi deixando claro que, na verdade, o processo não andava por que não queriam que ele andasse. Muitas coisas foram ficando se explicação. Como explicar por exemplo, que o oficial de justiça não conseguisse achar o prefeito e ou o presidente da Fundação no mesmo tempo no qual
Read more »