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Mostrando postagens de abril, 2022

A vida depois da vida.

    Anseio pela morte, Não como alguém que deseja tirar a vida. Anseio pela morte como alguém que anseia pelo que vem depois Como o viajante que anseia pelo próximo destino. Dada a compreensão de que o destino atual já foi explorado. Anseio pela morte como alguém que já sabe não fará falta alguma Consciente de que não há mais nada a ser feito. Nenhum palavra a ser dita, E nada que possa ser experimentado e trazer prazer.   Anseio pela morte como alguém que já sabe. Que sua voz nãos será mais ouvida Que seus conselhos não serão mais bem vindos Que sua presença já não é mais solicitada Que seu   lugar na orquestra já foi ocupado Que sua força já não é mais útil E que os seus sonhos já não são mais possíveis.   Anseio pela morte como aquele viajante cansado Não quer mais o próximo destino. Não quer mais a velocidade da estrada Não quer mais as vozes em busca de novidades Não quer mais a surpresa das belezas dos caminhos. Nem tão pouco a me

Poesia para minha morte

Quisera amordaçar a vida. Prende-la entre correntes inquebráveis Nestes dias tempestuosos Mas esquinas corrompidas Não. Não quis amordaçar a vida Nunca quis, de verdade ter o controle Eu sempre soube que é um caminho de ida. Só o caminhante sabe as próprias dores. Nunca quis nada que exigisse esforço. Nunca quis disputas de glórias pequenas. Nunca quis mulheres com corações em destroços. Nunca quis batalhas de vitórias enfermas. Digam que é mentira se disserem da minha pessoa. Que sempre busquei a batalha mais dura e infernal Eu fui um preguiçoso querendo viver a toa E sempre fugindo de entrar no milharal. É verdade que algumas vezes eu quis servir, liderar Mas sempre queria o consenso geral. No fundo, nem mesmo a melhorar vida podia animar O sempre desejo da morte, como um cálice real. E ter a consciência da nua existência. De que da ausência nenhuma falta será sentida. De que até os chorosos mentiram na essência. Pois não foram presentes na miserável vida

História de um Processo parte 8 – Sobre indícios e evidências de parcialidades dos juízes.

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  História de um Processo parte 8 – Sobre indícios e evidências de parcialidades dos juízes. Quando decidi estudar este processo, e analisar, buscando contar a história, sinceramente não esperava encontrar tantos absurdos jurídicos. O processo atual, apenas após a restauração, já contém   mais de 400 páginas, mais de 150 movimentos, e isso por que quando da restauração, esta parte que lhes conta a história já havia, mesmo em dificuldade financeira desembolsado nos anos anteriores ao incidente do fogo no fórum. A análise do processo mostra que a Prefeitura de Goiatuba, bem como a FESG, sempre se manteve silente perdendo prazos seguidos no processo, entretanto, como que por um destes milagres do além, os juízes sempre insistiram de forma contundente para que a mesma se pronunciasse, e esta quando se pronuncia, o faz de forma repetitiva e até apresentando documentos falsos, como ficha funcional e contracheques. Entretanto, mesmo alertado da existência de deslealdade processual, nenhum

Democracia e desenvolvimento humano: O perigo dos extremos os limites da liberdade de Tiradentes aos dias atuais.

  Democracia e desenvolvimento humano: O perigo dos extremos. Hoje, 21 de abril de 2022, aniversário da morte de Tiradentes,, talvez seja um bom momento para falarmos um pouco de democracia. Nenhum sistema de governo é mais palatável a liberdade que a democracia. Admiro a Aristocracia, e muitas vezes penso que um governo aristocrático, ou o governo dos melhores, dos mais sábios, poderia ser bom, porém não no nosso mundo, onde o conhecimento não está ao alcance de todos, tão pouco o acesso aos bens materiais. Também admiro a Teocracia, porém como viabilizar a justiça em um mundo onde tão poucos tem possiblidades de elevar as consciências e adquirir sabedoria   e elevação moral? Resta a democracia, pois a tirania, as ditaduras, já mostraram que são cruéis com a vida e não respeitam o direito dos seres de existir. Tiradentes morreu devido a tirania dos reis portugueses com suas colônias. Portugal não estava preocupado com o desenvolvimento das colônias, tão somente desejava extrair to

História de um processo parte 07 - Quando se descobre que não somos os únicos a não ter justiça.

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  Tentando compreender a Justiça ou a máxima de que não se deve mexer com Juízes.. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jesus” Eu amo estudar. Estudar, ler, escrever faz parte daquilo que alimenta minha existência. Conhecer a verdade, adquirir conhecimentos dá sentido a minha vida. É o que acontece, por exemplo, estudando este processo. Cada artigo que leio, cada descoberta que faço,  tudo que desvendo sobre o judiciário até agora, já me mostrou por exemplo, que ainda  não fui reintegrado não é por não ter direito. Na verdade judiciário e  justiça não são sinônimos no Brasil. E os brasileiros que não são advogados ou não são da do judiciário não sabem disso. Se alguém me perguntasse hoje, ou pedisse um conselho se deve entrar na justiça ou não para reaver um direito ou qualquer coisa eu diria para não entrar. E quanto mais eu conheço o judiciário menos acredito nele. Estudando este processo, uma das coisas nas quais debrucei, foi sobre a função do CNJ ou Conselho