O Sigilo de Bolsonaro, os pastores corruptos, e os canais de comunicação fechados.
O
Sigilo de Bolsonaro, os pastores corruptos, e os canais de comunicação fechados.
Bolsonaro
resolveu se encontrar com os pastores corruptos
que ousaram pedir propina no Ministério da Educação,, e para isso, resolveu colocar em sigilo de 100 anos
no conteúdo da conversa que teve de portas fechadas. Seria zombar da
inteligência humana imaginar o conteúdo da conversa, mas, mesmo assim, um
bolsonarista resolver perguntar ao presidente as razões do sigilo e ele
responde com zombaria ainda maior afirmando quem daqui 100 anos ele saberá. O
bolsonarista como que zombando da própria capacidade mental pergunta ao
presidente se 100 anos não é tempo demais, e claro, o presidente não respondeu mais. Convenhamos, o
tal seguidor alienado não merecia mais
nenhuma resposta.
O
colunista Josias de Souza da Folha de São Paulo opinou dizendo que o tal sigilo
já vale como confissão de Bolsonaro de envolvimento no esquema. Outros opinaram
que ele zomba do povo brasileiro. De certa forma estes tem razão, o que não
percebemos é que grande parte do povo brasileiro resolveu zombar de si mesmo. Por
alguma razão o processo de alienação chegou a um nível tão alto de pobreza da
política que os canais de comunicação se fecharam. E isso só aprofunda com os discursos
na medida que o pleito eleitoral se
aproxima.
A
mistura entre religião ( poder espiritual) e estado ( poder temporal) nunca produziu
coisas boas ao longa da história. Todo império ou estado e governo que resolveu
juntar as duas coisas terminaram de forma catastrófica e esta tem sido a razão
da queda de grandes impérios. Entre o povo de Israel, isso começou quando o
povo pediu que desejasse ter um rei como outros povos; entre outras nações,
quando os governantes se viram como representantes dos deuses ou iguais aos
próprios deuses. Bolsonaro agora, deseja
implantar o discurso de que seus seguidores devem resistir até a morte, como se
estivéssemos em guerra.
Aqueles
que precisam defender a democracia estão divididos. E a divisão pode significar
a segunda vitória de Bolsonaro. As possibilidades de tal tragédia acontecer
está cada vez mais real. O futuro é aquilo que construímos no presente, e os
atores políticos não tem conseguido formular um discurso que possa liderar a
parte apática da população que deixa a decisão do voto para última hora.
Os canais de comunicação estão fechados
não apenas entre as pessoas, mas entre as pessoas e a capacidade de se perceber
a realidade. Nem mesmo a alta da inflação, os preços exorbitantes, as contas, o
endividamento geral tem sido capaz de estabelecer uma relação direta entre a politica
e a vida. E se não entendermos que existe uma relação direta entre tudo que os
governantes fazem e a vida que temos continuaremos vivendo em um mundo
paralelo, onde discutir determinadas questões se torna mais importante que o alimento
na mesa.
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