A violência do Bolsonarismo e a chave de como derrotá-los - O caso do deputado Marcom, ( PT- RS)


A violência do bolsonarismo não é mais segredo e nem do desconhecimento de ninguém. Todo brasileiro minimamente informado, sabe que o bolsonarismo é quase sinônimo de violência. Quando você joga no Google a busca por violência do Bolsonarismo, vai sair em média 2 milhões de possibilidades de textos, entre estudos, reportagens, etc. O Bolsonarismo é violento em sua própria natureza pois seu modus operandi de como conseguir popularidade e poder é violentando o outro. Tudo começou quando Jair Bolsonaro começou a defender a tortura no Congresso Nacional sob o olhar envergonhado de alguns e aplausos de outros, e foi lhe creditado o direito a expressão pautado na imunidade parlamentar.

Com o tempo, a violência que estava escondida nas profundezas da coletividade se viu representada. Foi no ano de 2013, que começou a ganhar expressão. A campanha do PSDB de Aécio Neves já foi realizada com fundamento neste tipo de violência. E a recusa em aceitar o veredito das urnas foi a emancipação da violência como arma política. Quase ninguém discute as grandes injustiças e violências sofridas por Dilma, por ser mulher, por ser de um campo político popular que concedia emancipação as minorias. Ninguém tem coragem de falar, mais muito da violência política do bolsonarismo é fundado na ideologia do trabalho escravo, por meio do qual, acredita-se absurdo conceder direitos a trabalhadores, sobretudo trabalhadores domésticos como empregadas, jardineiros, etc.

Poderíamos aqui elencar centenas de acontecimentos violentos praticados por Bolsonaro, seus filhos e ou seguidores. Dois dos mais recentes, tem no entanto, uma importância para este texto. O primeiro, diz respeito ao deputado Nikolas de Minas Gerais. Menino ainda novo, te afrontado a tudo e todos no Congresso Nacional, crê-se legitimado pela quantidade de votos que teve. Afirmar que não deve prestação de contas ao presidente da casa, foi sua última violência verbal. É uma violência terrível,uma vez que subverter as hierarquias está no DNA da violência bolsonarista.

A segunda violência, ainda mais importante para este texto, pois nos dá a chave de como vencer o bolsonarismo, foi praticada por Eduardo Bolsonaro contra o deputado do PT do Rio Grande do Sul, Marcon. O deputado gaucho ao não reagir, impôs uma derrota tão cruel ao filho do bolsonarismo que este se retirou do congresso para esfriar a cabeça em algum lugar. Quase toda a imprensa não percebeu, mas a chave para vencer o bolsonarismo estava ali, vencer pela não violência, seja ela física ou verbal. Cada vez que a violência é alimentada o bolsonarismo se fortalece, e toda a vez que a solidariedade, a fraternidade, o humanismo, o respeito as regras, e a o respeito a vida é valorizado, o bolsonarismo se enfraquece. Eis pois, o que precisamos manter diante dos nossos olhos.

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