O efetivo combate a política do ódio. - Globo, CNN, os principais canais de notícias decidem não publicar o vídeo, fotos ou nome do indivíduo que praticou o ataque a creche.

 



Quando o presidente Lula começou a reunião ministerial pediu a todos para fazer um minuto de silêncio pelas crianças assassinadas na creche. Em seguida, fez declarações duras que certamente fez qualquer criminoso pensar mais antes de repetir o feito. Colocou em marcha uma série de medidas com o objetivo de desarticular qualquer tipo de continuidade de acontecimentos deste tipo. Por uma Portaria interministerial para formar uma grupo de trabalho que produza uma discussão e apresente soluções para a violência nas escolas. Liberou 150 milhões para reforçar o trabalho de segurança nas escolas, e orientou todo o governo a fazer coro a condenação a atitudes desta monta.

É preciso louvar todas as atitudes tomadas pelo presidente, mas a mais simbólica foi a atitude tomada. Certamente a postura de estadista de Lula e de todo os eu governo deu a direção para a sociedade pensar a questão. Com o decorrer do dai foi perceptível a mudança de opinião no debate nas redes sociais. E já no final do dia, veio o exemplo mais emblemático. As principais redes de TV do País, - O Grupo Globo, CNN, Record – decidiram não mais divulgar os vídeos do acontecido e tão pouco o nome do cidadão que cometeu a prática do crime. No discurso de Bonner, ficou claro o compromisso assumido pela emissora no que tange assumir uma postura cada vez mais combativa para ajudar a diminuir a violência e pacificar o país. Veja trecho do discurso:

"Os veículos do Grupo Globo tinham há anos como política publicar apenas uma única uma vez o nome e a foto de autores de massacres como ocorrido em Blumenau. O objetivo sempre foi evitar dar fama aos assassinos para não inspirar autores de novos massacres", disse. Essa política muda hoje e será ainda mais restritiva. O nome e a imagem de autores de ataques jamais serão publicados, assim como vídeos das ações. A decisão segue as recomendações mais recentes de prestigiados especialistas no tema para quem dar visibilidade a agressões pode servir de estímulos a novos ataques” (LINk)

O Portal e TV CNN seguiram a mesma recomendação e divulgou a seguinte nota: “CNN Brasil decidiu não exibir qualquer imagem, nome ou demais informações sobre o autor do ataque em Blumenau (SC)

.A posição editorial atende a pedido do Ministério Público de Santa Catarina e segue recomendação de especialistas, sob risco de a exposição desencadear efeito contágio e estimular futuros atos de violência.” ( lLink)

O exemplo logo foi seguido. E se ao longo do dia já havia um movimento de diversas usuários das redes sociais pedindo para que não divulgasse os vídeos, nomes etc, para, não dando fama, não incentivar outros malucos a praticar ataques, tal posição se consolidou ao cair da noite. Este é um exemplo de como a sociedade responde e decide a favor da paz, da pacificação e da não violência quando seus líderes se governantes de forma responsável, fazem a opção pela valorização da vida e do ser humano. Infelizmente, nem todos os líderes e políticos com mandatos tiveram a mesma postura.

Nas redes sociais, líderes pró-armas aproveitavam para fazer apologia ás armas. Alguns deputados protocolaram projetos de lei para aumentar o número de guardas armados nas portas das escolas, outros, defendo guardas armados dentro da escola, e pasmem, alguns defendendo armar professores e alunos. Estes, embora todos com curso superior, alguns com mestrado, doutorado, não compreendem o que é educação. Se soubessem, saberiam que o ambiente escolar jamais deve ser ocupado por pessoas armadas, muitos menos professores armados em salas de aulas.



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