Não está na mídia – Paralisação nacional na educação pública por melhores condições de trabalho : Em Goiás, das grandes cidades apenas Aparecida de Goiânia fala em Reajustar de acordo com o Piso Nacional.

 

Uma pesquisa na internet basta para ver que a mídia tradicional e hegemônica não deu voz a paralisação nacional dos servidores públicos da educação no País. Neste dia 26, o chamado para a paralisação é claro no site da CNTE – as condições de trabalho no serviço educacional estão cada vez mais ruim. A adesão a paralisação também não é o que se pode chamar de alta, muitas escolas continuaram trabalhando, e na maioria dos estados, a paralisação foi chamada de o opcional.

As principais lutas do momento são, a eterna luta pelo pagamento do piso do magistério, e, a segunda maior luta, pela revogação do Novo Ensino Médio. Segundo o CNTE, apenas dez estados brasileiros pagam o piso. Os demais, estão a anos sem reajustar os salários dos servidores da educação pública de acordo com o piso. No estado de Goiás, a 06 anos não há reajuste de acordo com o piso, e de acordo com dados recentes, apenas 40, dos 246 municípios tem feito reajuste de acordo com o piso. Em 2023 não há dados computados, mas tudo indica que poucos municípios o fizeram.

A luta por educação pública é o meio mais salutar de conquistar a justiça social. Ensine um homem meios de sobrevivência e não precisará dar mais nada a ele. Educação e conhecimento liberta não apenas da ignorância, mas da escravidão e da exploração. Não atoa os liberais não fazem muito pela educação pública pois manter o povo na ignorância é o melhor meio de manter a exploração desumana e fazer perpetuar a ideologia do trabalho escravo no país. Não haverão também humanismo e democracia enquanto não houver acesso universal a educação de qualidade. Educação é o caminho mais salutar de construção de uma sociedade justa.